Diferentes modelos biomecânicos afetam os valores de resistência ao dobramento em implantes zigomáticos não osseointegrados? Resultados preliminares de duas análises in vitro / Do different biomechanical models influence on bending strength values for non-osseointegrated zygomatic fixtures? Preliminary reports from two in vitro analyses
ImplantNews
; 10(3): 317-322, 2013. ilus, tab, graf
Article
em Pt
| LILACS, BBO
| ID: lil-681592
Biblioteca responsável:
BR243.1
RESUMO
As técnicas existentes para posicionamento do implante zigomático geram variações no contato final osso/implante. Entretanto, clinicamente, não se sabe como isto afeta os valores de sobrevivência. O objetivo deste estudo foi verificar se diferentes modelos biomecânicos afetam os valores de dobramento em implantes zigomáticos não osseointegrados. Assim, duas investigações independentes foram realizadas; 60 implantes zigomáticos de 55 mm de comprimento foram utilizados. Na primeira etapa (M; n = 30), os implantes foram fixados em uma interface metálica. Na segunda etapa (B; n = 30), os implantes foram fixados em osso bovino congelado em temperatura controlada e retirados pouco antes do ensaio. Em cada etapa, as porções apicais dos implantes foram inseridas 8 mm, 10 mm e 12 mm nos blocos de fixação. Os implantes foram montados em 45 graus e submetidos à carga axial até deformação. Os valores máximos de dobramento foram registrados em quilogramas-força e o deslocamento em milímetros. Dentro de cada fase, os dados foram comparados pela análise de variância. O teste t Student foi usado para comparações entre as fases (nas respectivas profundidades de inserção). O nível de significância foi 5%. Na primeira etapa, as diferenças foram significativas apenas entre os grupos M8 e M12 (Anova um critério; p = 0,013). Entretanto, na segunda etapa, a comparação da força máxima entre os grupos não resultou em diferenças estatisticamente significantes. Os valores médios de dobramento nos grupos M foram estatisticamente maiores do que nos grupos B (p < 0,05). Pôde-se concluir que a) nos modelos M, a resposta mecânica é melhor para implantes com 10 mm de inserção ou mais; b) o modelo biomecânico escolhido altera os valores de resistência ao dobramento.
ABSTRACT
Current techniques for zygoma dental implant placement can generate different bone-to-implant contact configurations. However, their influence on clinical survival rates is unknown. The aim of this study was to verify the influence of different biomechanical models on bending values for non-osseointegrated zygomatic fixtures. For this, two independent investigations were performed. Sixty 55 mm implants were used. In the first phase (M) (n=30), all implants were secured with a metallic interface. In the second phase (B) (n=30), implants were installed into fresh-frozen bone under controlled temperature conditions just before final test. Three insertion implant depths (8 mm, 10 mm, and 12 mm) were chosen. After, the implants were mounted in a 45-degree inclination and submitted to axial loading at the coronal portion until deformation. Maximum bending strength values were registered in kilograms-force and displacement in millimeters. The analysis of variance test was used to compare data among groups (within each phase). Also, a Student´s t test was performed to compare data between M and B depths. The level of significance was 5%. Significant differences were observed between M8 and M12 (one-way Anova; p = 0,013). However, no significant differences were among B groups. Bending values found in M were statistically higher than in B (p < 0,05). It can be concluded that 1) In the M phase, the mechanical response is better for 10mm insertion depths or higher, and 2) the biomechanical model influences on the final strength values
Palavras-chave
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Índice:
LILACS
Assunto principal:
Teste de Materiais
/
Implantes Dentários
Tipo de estudo:
Prognostic_studies
Idioma:
Pt
Revista:
ImplantNews
Assunto da revista:
ODONTOLOGIA
Ano de publicação:
2013
Tipo de documento:
Article