Misoprostol use under routine conditions for termination of pregnancies with intrauterine fetal death / Uso de misoprostol na rotina para terminar gestações com feto morto
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992)
;
59(4): 354-359, jul.-ago. 2013. tab
Artigo
em Inglês
| LILACS
| ID: lil-685527
ABSTRACT
OBJECTIVE:
To analyze the misoprostol use in pregnancies with intrauterine fetal death (IUFD), considering mode of delivery and induction-delivery interval.METHODS:
Descriptive study including 171 pregnant women with IUFD, in the second or third trimester, submitted to labor induction with vaginal misoprostol and/or induction/augmentation with intravenous oxytocin, from 2005 to 2008, at a teaching-hospital of the Brazilian Unified Health System (Sistema Único de Saúde -SUS).RESULTS:
Misoprostol alone (treatment A), misoprostol plus oxytocin (treatment B), and oxytocin alone (treatment C) were administered in 9.3%, 19.9%, and 70.8% of the cases, respectively. One-third of pregnancies were less than 28 weeks, and 2.9% required a caesarean section. The percentage of vaginal delivery in treatments A and B combined (98.0%) was similar to treatment C (96.7%). The mean induction-delivery interval was 15.4 hours. Comparing multiple groups, the mean induction-delivery interval was significantly shorter in treatment A (20.1 hours) than in treatment B (33.3 hours), and was longer than in treatment C (9.7 hours). The majority (71%) of cases required a single administration of misoprostol, and the total dosage was lower in treatment A (mean 98.4 µg) compared with treatment B (mean 157.0 µg).CONCLUSION:
Misoprostol effectively contributed to delivery of IUFD by vaginal route assisted under routine conditions of a public health service in Brazil, demonstrating its importance in cases resistant to usual induction methods, and its availability in Brazilian public health services is recommended.RESUMO
OBJETIVO:
Descrever o uso de misoprostol em gestações com óbito fetal intraútero, considerando o tipo de parto e o intervalo indução-parto.MÉTODOS:
Estudo descritivo de 171 gestantes com óbito fetal intraútero, no segundo ou terceiro trimestres, submetidas à indução do parto com misoprostol vaginal ou aceleração do parto com ocitocina parenteral, de 2005 a 2008 em um hospital-escola do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil.RESULTADOS:
Misoprostol isolado (tratamento A), misoprostol complementado pela ocitocina (tratamento B) e ocitocina isolada (tratamento C) foram administrados em 9,3%, 19,9% e 70,8% dos casos, respectivamente. Um terço das gestações estavam com menos de 28 semanas e 2,9% delas requereram operação cesariana. O percentual de parto vaginal nos tratamentos A e B combinados (98,0%) foi similar ao tratamento C (96,7%). A média do intervalo indução-parto foi menor no tratamento A (20,15 horas; DP = 15,8 horas) comparado ao tratamento B (33,31 horas; DP = 29,6 horas) e a proporção de partos pela via vaginal ocorridos dentro de 48 horas foi de 100% (tratamento A), 96,7% (tratamento B) e 96,7% (tratamento C). A maioria dos casos (71%) tratados com misoprostol requereu uma única administração da droga e a média da dosagemtotal foi menor no tratamento A (média 98,4µg) comparado ao tratamento B (média 157,0µg).CONCLUSÃO:
Misoprostol efetivamente contribuiu para a resolução de gestações com óbito fetal intraútero, mostrando a importância de sua aplicação em casos resistentes aos métodos usuais de indução e de sua disponibilização nos serviços públicos de saúde no Brasil.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Ocitocina
/
Abortivos não Esteroides
/
Misoprostol
/
Aborto Induzido
/
Morte Fetal
Limite:
Adulto
/
Feminino
/
Humanos
/
Gravidez
Idioma:
Inglês
Revista:
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992)
Ano de publicação:
2013
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Hospital Geral de Nova Iguaçu/BR
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