Effect of Surface Pretreatments on the Microtensile Bond Strength of Lithium-Disilicate Ceramic Repaired with Composite Resin

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the influence of ceramic surface treatments and silane drying temperature on the microtensile bond strength (µTBS) of a resin composite to a lithium disilicate ceramic. Twenty blocks (7x7x5 mm) of lithium disilicate-based hotpressed ceramic were fabricated and randomly divided into 4 groups: G1: acid etching with 9.5% hydrofluoric acid for 20 s and drying silane with room-temperature air; G2: acid etching with 9.5% hydrofluoric acid for 20 s and drying silane with 45 ± 5 °C warm air; G3: airborne-particle abrasion with 50 µm aluminum oxide particles and drying silane with 45 ± 5 °C warm air; G4: airborne-particle abrasion with 50 µm aluminum oxide particles and drying silane with air at room-temperature. After treatments, an adhesive system (Single Bond 2) was applied, light-cured and direct restorations were built up with a resin composite (Filtek Z250). Each specimen was stored in distilled water at 37 °C for 24 h and cut into ceramic-composite beams with 1 mm2 of cross-sectional area for µTBS testing. Statistical analysis was performed with one-way ANOVA and Student-Newman-Keuls test (α=0.05). µTBS means (S.D.) in MPa were: G1: 32.14 (7.98), G2: 35.00 (7.77) and G3: 18.36 (6.17). All specimens of G4 failed during the cutting. G1 and G2 presented significantly higher µTBS than G3 (p<0.05). There was no statistically significant difference between G1 and G2 (p>0.05). As far as the bond strength is concerned, surface pretreatment of lithium-disilicate ceramic with hydrofluoric acid and silane application can be used as an alternative to repair ceramic restorations with composite resin, while surface pretreatment with sandblasting should be avoided.

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos tratamentos de superfícies e a temperatura de secagem do silano na resistência de união de resina composta à cerâmica de disilicato de lítio. Vinte blocos (7x7x5 mm) de cerâmica à base de disilicato de lítio foram fabricados e aleatoriamente divididos em quatro grupos: G1: condicionamento com ácido fluorídrico a 9,5% por 20 s e secagem do silano com ar à temperatura ambiente; G2: condicionamento com ácido fluorídrico a 9,5% por 20 s e secagem do silano com ar aquecido a 45± 5 °C; G3: jateamento com partículas de óxido de alumínio de 50 µm e secagem do silano com ar aquecido a 45 ± 5 °C; G4: jateamento com partículas de óxido de alumínio de 50 µm e secagem do silano com ar à temperatura ambiente. Após os tratamentos, o adesivo Adper Single Bond 2 foi aplicado, fotoativado e foi construído um platô de resina composta (Filtek Z250). Cada espécime foi armazenado em água destilada a 37 °C por 24 h e cortados em forma de palito de área adesiva de 1 mm2 para a realização do teste de microtração. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste de Student-Newman-Keuls (α=0,05). As médias (D.P.) dos valores de resistência de união em MPa foram: G1: 32,14 (7,98), G2: 35,00 (7,77) e G3: 18,36 (6,17). G1 e G2 apresentaram maiores valores de resistência de união que G3 (p<0,05). Não houve diferença estatística entre as médias dos valores dos grupos G1 e G2 (p>0,05). Levando-se em consideração a resistência de união, o pré-tratamento de cerâmica de disilicato de lítio com ácido fluorídrico e aplicação de silano pode ser uma alternativa para o reparo de restaurações de cerâmicas com resinas compostas, enquanto que o pré-tratamento de superfície com o jateamento deve ser evitado.