Comparison of mesiodistal tooth widths in Caucasian, African and Japanese individuals with Brazilian ancestry and normal occlusion

ABSTRACT

OBJECTIVE: To observe the presence of sexual dimorphism and compare the mesiodistal width of the teeth in Caucasian, African and Japanese individuals with Brazilian ancestry not orthodontically treated and with normal occlusion. METHODS: One hundred pairs of dental casts were used. It was measured, from first molar to first molar in both arches, the teeth's mesiodistal widths, using a digital caliper. For the statistical analysis of results Kolmogorov-Smirnov, t test, ANOVA and Tukey's test (p < 0.05) were used. RESULTS: Sexual dimorphism occurred on the three evaluated groups, and the highest mesiodistal widths were found in males. There was statistically significant difference between racial groups in all evaluated teeth in males. However, in females, this same difference was found only on upper lateral incisor and first molar; and lower lateral incisor, canine, first premolar and first molar. CONCLUSION: Most of mesiodistal measures present particular characteristics in relation to gender, with higher values for males, and to race, with a tendency for African to present greater mesiodistal distance of the teeth, followed by Japanese and Caucasians, respectively, important for the correct diagnosis and orthodontic planning.

RESUMO

OBJETIVO: observar a presença de dimorfismo sexual e comparar a largura mesiodistal dos dentes em indivíduos brasileiros leucodermas, melanodermas e xantodermas não tratados ortodonticamente e com oclusão normal. MÉTODOS: foram utilizados 100 pares de modelos de gesso ortodônticos. As larguras mesiodistais dos dentes foram medidas de primeiro molar a primeiro molar, em ambas as arcadas, utilizando um paquímetro digital. Para a análise estatística dos resultados foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov, o teste t, a Análise de Variância (ANOVA) a um critério e o teste de Tukey (p < 0,05). RESULTADOS: ocorreu dimorfismo sexual nos três grupos avaliados, sendo que as maiores larguras mesiodistais foram encontradas no sexo masculino. Houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos raciais em todos os dentes avaliados para o sexo masculino. Já no sexo feminino, essa mesma diferença foi encontrada apenas nos dentes incisivo lateral e primeiro molar superior, e incisivo lateral, canino, primeiro pré-molar e primeiro molar inferior. CONCLUSÃO: a maioria das medidas dentárias mesiodistais apresentam características próprias em relação ao sexo, com valores maiores para o sexo masculino; e em relação à raça, com uma tendência dos melanodermas apresentarem maior distância mesiodistal dos dentes, seguidos pelos xantodermas e leucodermas, respectivamente. O conhecimento dessas diferenças é importante para o correto diagnóstico e planejamento ortodôntico.