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Gastos públicos diretos com a obesidade e doenças associadas no Brasil / Direct public spending on obesity and associated diseases in Brazil
Mazzoccante, Rafaello Pinheiro; Moraes, José Fernando Vila Nova de; Campbell, Carmen Sílvia Grubert.
  • Mazzoccante, Rafaello Pinheiro; Universidade Católica de Brasília. Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física. Brasília. BR
  • Moraes, José Fernando Vila Nova de; Universidade Católica de Brasília. Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física. Brasília. BR
  • Campbell, Carmen Sílvia Grubert; Universidade Católica de Brasília. Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física. Brasília. BR
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 21(1/6): 25-34, 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-691089
RESUMO

Objetivo:

Analisar os gastos com obesidade e doenças associadas por meio da descrição dos números disponibilizados pelo Serviço de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde do Brasil.

Métodos:

A seleção dos dados englobou o valor total pago para o tratamento da obesidade, diabetes, hipertensão arterial e infarto agudo do miocárdio, entre 2008 e 2011, para todas as regiões do país, todas as raças, ambos os sexos e as faixas etárias de indivíduos até 29 anos, entre 30 e 59 anos e acima de 60 anos.

Resultados:

No período estudado, o gasto médio com o tratamento da obesidade foi de R$25.404.454,87, sendo constatado um aumento de R$16.260.197,86 entre 2008 e 2011. Para o diabetes, o gasto médio nestes quatro anos foi de R$78.471.7365,08, com um aumento de R$25.817.762,98 entre o primeiro e o último ano. O tratamento do infarto agudo do miocárdio, por sua vez, custou, em média, R$197.615.477,67, com incremento de R$93.673.355,73. Já o custo do tratamento da hipertensão arterial manteve-se relativamente estável, com média de R$43.773.393,48 e aumento de apenas R$1.679.789,79. Entre os sexos, as mulheres custaram mais que os homens, exceto para o infarto agudo do miocárdio. As Regiões Sul, Sudeste e Nordeste revelaram maiores gastos nos tratamentos das enfermidades. Por fim, os indivíduos brancos foram os mais onerosos para o Sistema Único de Saúde.

Conclusão:

Seguindo o aumento da prevalência de excesso de peso no País, é possível verificar o concomitante aumento dos gastos com o tratamento da obesidade e doenças associadas
ABSTRACT

Objective:

This study analyzed public spending on obesity and associated diseases by describing the figures provided by Brazil’s Unified Health Care System Hospital Information Service.

Methods:

The data collected included the total amount spent between 2008 and 2011 for treating obesity, diabetes, high blood pressure and acute myocardial infarction by country region, race, gender and age group (individuals aged less than 30 years, between 30 and 59 years, and more than 59 years).

Results:

The treatment of obesity had a mean cost of R$25,404,454.87, increasing by R$16,260,197.86 over the study period; diabetes had a mean cost of R$78,471,736.08, increasing by R$25,817,762.98 over the study period; acute myocardial infarction had a mean cost of R$197,615,477.67, increasing by R$93,673,355.73 over the study period; and hypertension had a mean cost of R$43,773,393.48, increasing by only R$1,679,789.79 over the study period. The treatment of women for all conditions cost more than that of men, except for myocardial infarction. The South, Southeast and Northeast regions spent more on all conditions than the other regions. Finally, Caucasians cost more to the Unified Health Care System than other races.

Conclusion:

The increase in public spending on obesity and associated diseases reflects the growing prevalence of excess weight in the country
Assuntos

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Administração em Saúde Pública / Avaliação em Saúde / Saúde Pública / Gastos em Saúde / Economia Hospitalar / Sobrepeso / Financiamento Governamental / Obesidade Tipo de estudo: Avaliação Econômica em Saúde / Fatores de risco Limite: Adolescente / Criança / Criança, pré-escolar / Feminino / Humanos / Lactente / Masculino / Recém-Nascido País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. ciênc. méd., (Campinas) Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Católica de Brasília/BR

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