Your browser doesn't support javascript.
loading
Reflexions sur les troubles dysmorphophobiques a l'adolescence / Reflexões sobre os distúrbios de dismórficos na adolescência / Reflexiones sobre los trastornos dysmorphophobiques en la adolescencia / Reflections on dysmorphophobics disorders in the adolescence
Bidaud, Eric.
  • Bidaud, Eric; Université Paris 13. Laboratoire de psychologie de Paris 13. FR
Rev. mal-estar subj ; 11(2): 485-498, 2011.
Artigo em Francês | LILACS | ID: lil-696748
Ce que nous privilégierons dans l'événement dysmorphophobique du corps adolescent est la dimension de crise du rapport au regard. Sous cet angle les phénomènes dysmorphophobiques de l'adolescent pourraient constituer un axe particulier permettant de situer une clinique de la honte. Ces phénomènes courants à l'adolescence intéressent les deux sexes et sont classiquement définis comme dépendants des transformations pubertaires et du processus de sexuation. Nous voudrions montrer que face à ce sentiment diffus et difficilement nommable le sujet adolescent va devoir s'inventer un dispositif esthétique, un espace de création qui trouve matière sur le corps propre affin de se départir de la dimension anéantissante du regard. Nous défendons ainsi l'idée que l'épreuve phobique de l'adolescent comme ''événement du corps'' est le lieu même de la reconstruction de l'espace du fantasme qui rend possible le positionnement sexué psychique. Aussi toute une problématique du voilement situera l'adolescent vers ce que nous pouvons nommer sa ''revisagéification'' nécessaire comme réponse à son questionnement dans le champ de l'échange des regards. Cette idée de construction du visage à I'adolescence peut être comprise comme cet espace ou se joue et s'assume la revisite du stade du miroir, en particulier du côté du regard et de son appropriation, permettant de mettre en place les nouveaux montages entre le sujet et l'objet pour construire une relation génitalisée à l'autre sexe ...
ABSTRACT
What we privilege in the dysmorphophobic event of the adolescent body is the dimension of crisis with regard of gaze (or glance).Viewed from this angle, the dysmorphophobic phenomena of the adolescent could constitute a specific axis allowing placing a clinical of the Shame. These common phenomena in the adolescence concern both sexes and are classically defined as dependent on ephebic transformations and on the process of sexuation. We would like to show that in view of this diffuse feeling and with difficulty to name it the adolescent subject is going to have to invent an aesthetic device, a space of creation which finds material on the own body to abandon the annihilation's dimension of gaze (or glance). We so defend the idea that the phobic experience of the adolescent as an "event of the body" is the place of the reconstruction of the space of the fantasy, which makes possible the psychic sexual positioning. Thus a covert problematic will place the adolescent towards what we can name his/her "revisagéification" (without translation) necessary as an answer for the questioning on the realm of the exchange of glances. This idea of construction of the face in the adolescence can be understood as this space where the stage of the mirror takes place and its revisit is assumed, in particular related to the glance and its appropriation, allowing the setting of new assemblies between the subject and the object to build a genital relation towards the other sex...
RESUMO
O que privilegiamos no acontecimento dismorfofóbico do corpo adolescente é a dimensão de crise da relação ao olhar. Sob este aspecto os fenómenos dismorfofóbicos do adolescente poderiam constituir um eixo particular que permite situar uma clínica da vergonha. Esses fenômenos, frequentes na adolescência, dizem respeito aos dois sexos e são classicamente definidos como dependentes das transformações pubertárias e do processo de sexuação. Gostaríamos de demonstrar que, face a esse sentimento difuso e dificilmente nominável, o sujeito adolescente vai precisar inventar um dispositivo estético, um espaço de criação que encontra matéria sobre o próprio corpo a fim de separar a dimensão arrasadora do olhar. Defendemos assim a ideia de que a experiência fóbica do adolescente como "acontecimento do corpo" é o lugar mesmo da reconstrução do espaço do fantasma que torna possível o posicionamento sexuado psíquico. Da mesma forma, toda uma problemática do velamento situará o adolescente na direção daquilo que podemos nomear de sua "re-rostificação" (revisagéification) necessária como resposta ao seu questionamento no campo da troca de olhares. Esta ideia de construção do rosto na adolesência pode ser compreendida como esse espaço onde se dá e se assume a revisita do estádio do espelho, em particular do lado do olhar e de sua apropriação, permitindo situar as novas montagens entre o sujeito e o objeto para construir uma relação genitalizada ao outro sexo...
RESUMEN
Privilegiaremos en el acto dismorfofóbico del cuerpo adolescente la dimensión de crisis relacionada con la mirada. Bajo ese ángulo los fenómenos dismorfofóbico del adolescente podrían constituir un eje particular para una "clínica de la vergüenza". Esos fenómenos comunes en la adolescencia interesan a los dos sexos y son definidos clásicamente como dependientes a las transformaciones de la pubertad y de los procesos de sexuación. Quisiéramos mostrar que frente a ese sentimiento difuso y difícilmente nombrable el sujeto adolescente deberá inventarse un dispositivo estético, un espacio de creación que encuentra en el propio cuerpo su materia para abandonar la dimensión aniquilante de la mirada. Defenderemos así la idea que la prueba fóbica de lo adolescente como "acontecer del cuerpo" es el lugar de la reconstrucción del espacio del fantasma haciendo posible la posición psíquica sexual. Así también toda la problemática del uso del velo situará al adolescente en lo que podemos nombrar "re-rostridad" (revisagéification) necesaria como respuesta a su pregunta en el campo del intercambio de miradas. Esta idea de construcción del rostro en la adolescencia puede ser comprendida como ese espacio donde se juega y se asume una vuelta al estadio del espejo, en particular del lado de la mirada y de su apropiación, permitiendo situar nuevos ensambles entre el sujeto y el objeto para construir una relación genitalizada al otro sexo...
Assuntos

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Adolescente / Corpo Humano / Sexualidade / Transtornos Dismórficos Corporais Limite: Adolescente / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Francês Revista: Rev. mal-estar subj Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2011 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: França Instituição/País de afiliação: Université Paris 13/FR

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Adolescente / Corpo Humano / Sexualidade / Transtornos Dismórficos Corporais Limite: Adolescente / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Francês Revista: Rev. mal-estar subj Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2011 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: França Instituição/País de afiliação: Université Paris 13/FR