Influence of glass fiber reinforcement and resin viscosity on the resistance to fracture of Adhesive Partial Fixed Prostheses / Influência do reforço de fibra de vidro e viscosidade da resina sobre a resistência a fratura de Prótese Parciais Fixas Adesivas

ABSTRACT

Objective: The aim of this study was to evaluate the influence of glass fiber reinforcement and resin viscosity on the resistance to fracture of adhesive fixed partial prosthesis (AFPP). Materials & Methods: A stainless steel molding was constructed simulating oclusal preparation for AFPP on a maxillary first pre-molar (4 x 4 x 2 mm) and molar (6 x 4 x 2 mm), with a proximal slot (2 x 1 x 4 mm) and with 7 mm of distance between them. These moldings were duplicated in polyurethane (n = 60) and divided into two groups according to the resin viscosity: G - Grandio SO (VOCO) (n = 30) and GHF – Grandio SO Heavy flow (VOCO) (n= 30). These groups were subdivided into three subgroups according to the glass fiber reinforcement used (n = 10): Subgroup N – without glass fiber reinforcement; Subgroup V – GRANDTEC (VOCO); subgroup S – everStick C & B (Stick Tech). Four increments divided into 2 layers, 2 in the lower part and 2 in the upper part of the preparations were light-cured according to the manufacturers’ instructions. A vertical load was applied on the center of the pieces at a speed of 1mm/min. Data were obtained in Kgf and submitted to two-way ANOVA and Tukey test (α = 0.05). Results: ANOVA showed significant differences for glass fiber reinforcement. Subgroup N (24.45 ± 3.60)a was significantly different from subgroup S (32.54 ± 6.94) b and subgroup V (37.18 ± 5.33) c. Conclusion: The glass fibers tested were capable of improving the resistance to fracture of AFPP. GRANDTEC fiber exhibited the greatest values of resistance to fracture and for the resins studied the viscosity did not influence on the resistance to fracture of AFPP.

RESUMO

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do reforço com fibra de vidro e viscosidade da resina na resistência à fratura de prótese parcial fixa adesiva (PPFA). Material e Método: Um molde de aço inoxidável foi confeccionado simulando preparos oclusais para PPFA em primeiro pré-molar superior (4 x 4 x 2 mm) e molar (6 x 4 x 2 mm), com uma caixa proximal (2 x 1 x 4 mm) e 7 mm de distância entre eles. Esses moldes foram duplicados em poliuretano (n = 60) e divididos em dois grupos de acordo com a viscosidade da resina: G – Grandio SO (VOCO) (n = 30) e GHF - Grandio SO Heavy flow (VOCO) (n = 30). Estes grupos foram subdivididos em três subgrupos de acordo com o reforço de fibra de vidro utilizado (n = 10): Subgrupo N - sem reforço de fibra de vidro; Subgrupo V - GRANDTEC (VOCO); subgrupo S – everStick C & B (Stick Tech). Quatro incrementos divididos em 2 camadas, 2 na parte inferior e 2 na parte superior dos preparos foram fotopolimerizados de acordo com as instruções dos fabricantes. Uma força vertical foi aplicada no centro das peças a uma velocidade de 1 mm/min. Os dados foram obtidos em Kgf e submetidos a ANOVA a 2 fatores e teste de Tukey (α = 0,05). Resultado: A ANOVA mostrou diferenças significativas para reforço de fibra de vidro. Subgrupo N (24,45 ± 3,60) a foi significativamente diferente do subgrupo S (32,54 ± 6,94)b e subgrupo V (37,18 ± 5,33)c. As fibras de vidro testadas foram capazes de melhorar a resistência à fratura de PPFA. Conclusão: A Fibra GRANDTEC apresentou os maiores valores de resistência à fratura e, para as resinas estudadas, a viscosidade não teve influência na resistência à fratura de PPFA.