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Pode a "traficada" falar? / Can a 'trafficked' woman speak? / ¿Puede la "traficada" hablar?
Venson, Anamaria Marcon; Pedro, Joana Maria.
  • Venson, Anamaria Marcon; Universidade Federal de Santa Catarina. Instituto de Estudos de Gênero. Laboratório de Estudos de Gênero e História. Santa Catarina. BR
  • Pedro, Joana Maria; Universidade Federal de Santa Catarina. Instituto de Estudos de Gênero. Laboratório de Estudos de Gênero e História. Santa Catarina. BR
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (16): 31-49, jan.-abr. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-710476
RESUMO
Este artigo discute a definição de tráfico de pessoas colocada no Código Penal brasileiro e suas relações com sensos proibitivos da prostituição. Para pensar esta questão, se faz uso de epistemologias feministas que apontam como essa discursividade se arranja em torno da noção de passividade e debilidade feminina. Parece haver um certo consenso entre as pessoas treinadas para combater o tráfico de pessoas a respeito do argumento de que um dos empecilhos ao seu trabalho é o fato de as vítimas não se reconhecem como vítimas. Neste artigo, problematiza-se tal argumento explicativo e mostra-se como ele é, ao mesmo tempo, efeito e reforço da embaraçosa definição de tráfico colocada no Código Penal.
ABSTRACT
In this article we discuss the definition of human trafficking as showcased in the Brazilian Criminal Code and its relationships with the prohibition of prostitution. We use feminist epistemologies to demonstrate how such discursivity is organized around the notion of a passive, fragile female nature. There seems to be a consensus among people trained to combat human trafficking on the argument that one obstacle to their work is the victims' inability to see themselves as victims. We show that that is, at the same time, effect and reinforcement of the unfortunate Criminal Code definition of human trafficking.
RESUMEN
Este artículo discute la definición de tráfico de personas del Código Penal brasilero y sus relaciones con la prohibición de la prostitución. Para pensar esta cuestión se hace uso de epistemologias feministas que senalan cómo dicha discursividad se ubica en torno de las nociones de pasividad y debilidad femeninas. Pareciera haber algún consenso entre quienes han sido entrenados para combatir el tráfico de personas, sobre que uno de los obstáculos en su trabajo es que las víctimas no se reconocen como tales. En el artículo se problematiza dicho argumento explicativo, y se muestra cómo es -al mismo tiempo- efecto y refuerzo de la desafortunada definición de tráfico incluida en el Código Penal.
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Trabalho Sexual / Mulheres / Feminismo / Vítimas de Crime / Tráfico de Pessoas Limite: Feminino / Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Sex., salud soc. (Rio J.) Assunto da revista: Ciências do Comportamento / Medicina Reprodutiva / Saúde Pública Ano de publicação: 2014 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de Santa Catarina/BR

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