Epicardial adipose tissue thickness and its association with adiponectin in metabolic syndrome patients from Mérida, Venezuela / Associação entre a espessura do tecido adiposo epicárdico e a adiponectina em pacientes com síndrome metabólica em Mérida, Venezuela

ABSTRACT

Objective: To study the relationship between epicardial adipose tissue (EAT) thickness and plasma levels of adiponectin in Venezuelan patients. Subjects and methods: Thirty-one patients diagnosed with metabolic syndrome (study group) and 27 controls were selected and tested for glycemia, lipids, and adiponectin. EAT thickness, ejection fraction, diastolic function, left ventricular mass (LVM), and left atrial volume (LAV) were determined by transthoracic echocardiography. Results: EAT thickness was greater in metabolic syndrome patients (5.69 ± 1.12 vs. 3.52 ± 0.80 mm; p = 0.0001), correlating positively with body mass index (BMI) (r = 0.661; p = 0.0001); waist circumference (WC) (r = 0.664; p = 0.0001); systolic (SBP) (r = 0.607; p = 0.0001), and diastolic blood pressure (DBP) (r = 0.447; p = 0.0001); insulin (r = 0.505; p = 0.0001); Tg/HDL-C ratio (r = 0.447; p = 0.0001), non-HDL-C (r = 0.353; p = 0.007); LAV (r = 0.432; p = 0.001), and LVM (r = 0.469; p = 0.0001). EAT thickness correlated negatively with adiponectin (r = -0.499; p = 0.0001). Conclusion: A significant association exists between EAT thickness and both metabolic syndrome components and adiponectin concentration, a link that might be used as a biomarker for this disease. .

RESUMO

Objetivo: Estudar a relação entre a espessura do tecido adiposo epicárdico (TAE) e os níveis plasmáticos de adiponectina em pacientes venezuelanos. Sujeitos e métodos: Foram selecionados 31 pacientes com diagnóstico de síndrome metabólica (SM) (grupo de estudo) e 27 controles. Foram medidos a glicose, os lipídios e a adiponectina. Foram determinados a espessura do TAE, a fração de ejeção, a função diastólica, a massa ventricular esquerda (MVE) e o volume atrial esquerdo (VAI) pela ecocardiografia transtorácica. Resultados: A espessura do TAE foi maior em pacientes com SM (5,69 ± 1,12 contra 3,52 ± 0,80 mm; p = 0,0001) com uma correlação positiva com o índice de massa corporal (IMC) (r = 0,661; p = 0,0001), circunferência da cintura (CC) (r = 0,664; p = 0,0001), pressão arterial sistólica (PAS) (r = 0,607; p = 0,0001), diastólica (PAD) (r = 0,447; p = 0,0001), insulina (r = 0,505; p = 0,0001), com a relação TG/HDL-C (r = 0,447; p = 0,0001), com o colesterol HDL (r = 0,353; p = 0,007), VAI (r = 0,432; p = 0,001) e MVI (r = 0,469; p = 0,0001). A espessura do TAE se correlacionou negativamente com a adiponectina (r = -0,499; p = 0,0001). Conclusão: Existe uma relação significativa entre a espessura do TAE, os componentes do SM e a concentração plasmática de adiponectina, o que poderia ser utilizado como um biomarcador para essa doença. .