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Epilepsia mioclônica juvenil / Juvenile myoclonic epilepsy
Liberalesso, Paulo Breno Noronha; Zeigelboim, Bianca Simone; Spinosa, Mônica Jaques; Karuta, Simone Carreiro Vieira; Lõhr Júnior, Alfredo.
  • Liberalesso, Paulo Breno Noronha; Hospital Pequeno Príncipe. Departamento de Neuropediatria. Curitiba. BR
  • Zeigelboim, Bianca Simone; Hospital Pequeno Príncipe. Departamento de Neuropediatria. Curitiba. BR
  • Spinosa, Mônica Jaques; Hospital Pequeno Príncipe. Departamento de Neuropediatria. Curitiba. BR
  • Karuta, Simone Carreiro Vieira; Hospital Pequeno Príncipe. Departamento de Neuropediatria. Curitiba. BR
  • Lõhr Júnior, Alfredo; Hospital Pequeno Príncipe. Departamento de Neuropediatria. Curitiba. BR
Pediatr. mod ; 49(12)dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-712192
RESUMO
A epilepsia mioclônica juvenil (EMJ) foi descrita por Janz e Christian em 1957, sendo inicialmente denominada "pequeno mal impulsivo". Atualmente é considerada a mais frequente das epilepsias generalizadas idiopáticas e é caracterizada, clinicamente, por três tipos distintos de crises epiléticas: crises mioclônicas, crises tônico-clônicas generalizadas e ausências. Corresponde a uma síndrome epilética idade-relacionada, com pico entre 12 e 14 anos, comprometendo ambos os sexos de forma semelhante. É uma síndrome geneticamente heterogênea e relacionada a mutações em diversos genes, como o GABRA1 (cromossomo 5q34-q35), o CACNB4 (cromossomo 2q22-q23), o CLCN2 (cromossomo 3q26) e o EFHC1 (cromossomo 6p12-p11). Os achados eletroencefalográficos também são heterogêneos, sendo observadas descargas de espícula, polispícula, espícula-onda ou polispícula-onda em projeção generalizada. Há diversos relatos de descargas focais no EEG destes pacientes. A fisiopatogenia da EMJ permanece não totalmente esclarecida, embora mutações nos canais de cloro, disfunções talâmicas e alterações nos receptores de serotonina estejam provavelmente implicadas. Evitar fatores desencadeantes, como privação de sono, uso abusivo de álcool e/ou café, estresse físico/emocional são parte fundamental do tratamento. O valproato de sódio é a droga de primeira linha no tratamento da EMJ, embora outras drogas antiepiléticas, como o clonazepam e a lamotrigina, já se tenham mostrado eficazes. Topiramato e zonisamide são consideradas promissoras no tratamento da EMJ, enquanto carbamazepina, oxcarbazepina, fenitoína, vigabatrina e gabapentina são contraindicadas...
Assuntos

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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Epilepsia Mioclônica Juvenil Idioma: Português Revista: Pediatr. mod Assunto da revista: Pediatria Ano de publicação: 2013 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Hospital Pequeno Príncipe/BR

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