¿Son las estatinas hepatotóxicas o hepatoprotectoras?: Revisión bibliográfica y actualización científica / Are statins hepatotoxic or hepatoprotective?: Bibliographical review and scientific update / ¿São estatinas hepatotóxicas ou hepatoprotetoras?: Revisão bibliográfica e atualização científica

RESUMEN

La enfermedad cardiovascular es la principal causa de muerte en el mundo occidental y Argentina no escapa a esta realidad. Según las estadísticas nacionales, más de un tercio de todas las muertes reportadas en Argentina se deben a eventos cardiovasculares. La introducción de las estatinas como herramienta terapéutica, tanto en prevención primaria como en secundaria ha logrado ser parte responsable de la declinación global de la enfermedad cardiovascular en las últimas dos décadas. Las estatinas han sido las drogas más estudiadas y analizadas de la farmacología moderna, demostrando un perfil de seguridad muy amplio y una eficacia difícilmente comparable. Los efectos adversos descriptos con estos compuestos han sido minuciosamente investigados, describiéndose desde cuadros miopáticos hasta aumento en los nuevos casos de diabetes. Si bien la hepatotoxicidad por estatinas ha sido ampliamente descripta y analizada, el transcurso del tiempo ha demostrado un cambio claro en este concepto, llevando a plantear no sólo la falta de relación entre estos efectos adversos y las estatinas, sino el potencial efecto hepatoprotector en diferentes escenarios. El objetivo principal de esta revisión se centra en el análisis de los efectos de las estatinas sobre la funcionalidad hepática.

ABSTRACT

Cardiovascular disease is the leading cause of death in the Western world and Argentine is no exception to this reality. According to national statistics, more than a third of all deaths reported in Argentine are due to cardiovascular events. The introduction of statins as therapeutic tool in both primary and secondary prevention has managed to be responsible for part of the overall decline in cardiovascular disease in the last two decades. Statins have been the most studied and analyzed modern pharmacology drugs, demonstrating a very wide safety profile and effectiveness unmatched. The described adverse effects with these compounds have been thoroughly investigated, describing from myopathic syndromes to increase in new cases of diabetes. While statin hepatotoxicity has been widely described and analyzed over time has shown a clear shift in this concept, leading to raise not only the lack of relationship between these adverse effects and statins, but rather the potential hepatoprotective effect in different scenarios. The main objective of this review focuses on the analysis of the effects of statins on liver function.

RESUMO

A doença cardiovascular é a principal causa de morte no mundo ocidental e na Argentina não é exceção a esta realidade. De acordo com estatísticas nacionais, mais de um terço de todas as mortes relatadas na Argentina são devido a eventos cardiovasculares. A introdução das estatinas como ferramenta terapêutica na prevenção primária e secundária conseguiu ser responsável por parte do declínio geral na doença cardiovascular nas últimas duas décadas. As estatinas têm sido os fármacos mais estudados e analisados da farmacologia moderna, mostrando um perfil de ampla segurança e eficiência inigualável. Os efeitos adversos descritos com esses compostos têm sido exaustivamente investigados, descrevendo desde síndromes miopáticos para aumento de novos casos de diabetes. Embora hepatotoxicidade por estatinas tenha sido amplamente descrita e analisada ao longo do tempo e tem mostrado uma clara mudança nesse conceito, levando a questionar não só a falta de relação entre estes efeitos adversos e as estatinas, mas o potencial efeito hepatoprotetor em diferentes cenários. O principal objetivo desta revisão centra-se na análise dos efeitos das estatinas na função hepática.