Twenty years of vasoplegic syndrome treatment in heart surgery. Methylene blue revised / Vinte anos de tratamento da síndrome vasoplégica em cirurgia cardíaca. Azul de metileno revisado
Rev. bras. cir. cardiovasc
; Rev. bras. cir. cardiovasc;30(1): 84-92, Jan-Mar/2015. tab, graf
Article
em En
| LILACS
| ID: lil-742905
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
Objective:
This study was conducted to reassess the concepts established over the past 20 years, in particular in the last 5 years, about the use of methylene blue in the treatment of vasoplegic syndrome in cardiac surgery.Methods:
A wide literature review was carried out using the data extracted from MEDLINE, SCOPUS and ISI WEB OF SCIENCE.Results:
The reassessed and reaffirmed concepts were 1) MB is safe in the recommended doses (the lethal dose is 40 mg/kg); 2) MB does not cause endothelial dysfunction; 3) The MB effect appears in cases of NO up-regulation; 4) MB is not a vasoconstrictor, by blocking the cGMP pathway it releases the cAMP pathway, facilitating the norepinephrine vasoconstrictor effect; 5) The most used dosage is 2 mg/kg as IV bolus, followed by the same continuous infusion because plasma concentrations sharply decrease in the first 40 minutes; and 6) There is a possible "window of opportunity" for MB's effectiveness. In the last five years, major challenges were 1) Observations about side effects; 2) The need for prophylactic and therapeutic guidelines, and; 3) The need for the establishment of the MB therapeutic window in humans.Conclusion:
MB action to treat vasoplegic syndrome is time-dependent. Therefore, the great challenge is the need, for the establishment the MB therapeutic window in humans. This would be the first step towards a systematic guideline to be followed by possible multicenter studies. .RESUMO
Objetivo:
O presente estudo foi realizado com a finalidade de reavaliar conceitos estabelecidos em 20 anos, com ênfase nos últimos 5 anos, sobre a utilização do azul de metileno no tratamento da síndrome vasoplégica em cirurgia cardíaca.Métodos:
Foram considerados dados da literatura utilizando-se três bases de dados (MEDLINE, SCOPUS e ISI Web of Science).Resultados:
Os conceitos reavaliados e reafirmados foram 1) Nas doses recomendadas o AM é seguro (a dose letal é de 40 mg/kg); 2) O AM não causa disfunção endotelial; 3) O efeito do AM só aparece em caso de supra nivelamento do NO; 4) O AM não é um vasoconstritor, pelo bloqueio da via GMPc ele libera a via do AMPc, facilitando o efeito vasoconstritor da norepinefrina; 5) A dosagem mais utilizada é de 2 mg/kg, como bolus EV, seguida de infusão contínua porque as concentrações plasmáticas decaem fortemente nos primeiros 40 minutos, e; 6) Existe uma "janela de oportunidade" precoce para efetividade do AM. Nos últimos cinco anos, os principais desafios foram 1) Observações de efeitos colaterais; 2) A necessidade de diretrizes, e; 3) A necessidade da determinação de uma janela terapêutica para o uso do AM em humanos.Conclusão:
O efeito do AM no tratamento da SV é dependente do tempo, portanto, o grande desafio atual é a necessidade do estabelecimento da janela terapêutica do AM em humanos. Esse seria o primeiro passo para a sistematização de uma diretriz a ser seguida por possíveis estudos multicêntricos. .Palavras-chave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Assunto principal:
Nó Sinoatrial
/
Taquicardia
/
Catecolaminas
/
Cálcio
/
Frequência Cardíaca
Tipo de estudo:
Guideline
/
Prognostic_studies
Limite:
Animals
Idioma:
En
Revista:
Rev. bras. cir. cardiovasc
Assunto da revista:
CARDIOLOGIA
/
CIRURGIA GERAL
Ano de publicação:
2015
Tipo de documento:
Article