Fluxos de gases empregados em anestesia / Inflow of gases employed in anesthesia: a classification

RESUMO

Após definirem um sistema de inalaçäo, os autores apresentam alguns parâmetros que serviram como base para a classificaçäo dos diversos sistemas de inalaçäo nas literaturas nacional e internacional. Descrevem a seguir os parâmetros empregados por Moyers na classificaçäo dos sistemas de inalaçäo, por eles considerada como a mais simples de toda e analisam os mínimos fluxos de gases (O2 e N2O) para se administrar uma anestesia com segurança, com diferentes sistemas. Através de diversas tabelas, analisam os fluxos mínimos de gases recomendados para o emprego de um determinado sistema de inalaçäo durante a ventilaçäo espontânea ou controlada. Observam a disparidade dos diversos fluxos de gases propostos na literatura para a definiçäo de fluxos basais, fluxos baixos, fluxos intermediários e fluxos altos, quando analisados sob o ponto de vista de ml.Kg-1, comparando os fluxos para uma criança de 10 e um adulto de 70 Kg. Finalmente propöem uma classificaçäo de fluxos de gases, baseada somente no número de Brody e no fator 2.5, para definir mais racional o que se convenciona chamar de fluxo basal, fluxo baixo, fluxo intermediário e fluxo altos. Esta classificaçäo seria aplicável a todas as idades e pesos, cabendo, no entanto, ao anestesia, escolher corretamente o sistema de inalaçäo adequado ao fluxo a ser utilizado