Plant zonation in a tropical irregular estuary: can large occurrence zones be explained by a tradeoff model? / Zonação vegetal em um estuário tropical irregular: amplas zonas de ocorrência podem ser explicadas por um modelo tradeoff?
Braz. j. biol
; Braz. j. biol;75(3): 511-516, Aug. 2015. tab, ilus
Article
em En
| LILACS
| ID: lil-761589
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
AbstractEstuaries present an environmental gradient that ranges from almost fresh water conditions to almost marine conditions. Salinity and flooding are the main abiotic drivers for plants. Therefore, plant zonation in estuaries is closely related to the tidal cycles. It is expected that the competitive abilities of plants would be inversely related to the tolerance toward environmental stress (tradeoff). Thus, in estuaries, plant zonation tends to be controlled by the environment near the sandbar and by competition away from it. This zonation pattern has been proposed for regular non-tropical estuaries. For tropical estuaries, the relative importance of rain is higher, and it is not clear to what extent this model can be extrapolated. We measured the tidal influence along the environmental gradient of a tropical irregular estuary and quantified the relative importance of the environment and the co-occurrence degree. Contrary to the narrow occurrence zone that would be expected for regular estuaries, plants presented large occurrence zones. However, the relative importance of the environment and competition followed the same patterns proposed for regular estuaries. The environmental conditions allow plants to occur in larger zones, but these zones arise from smaller and infrequent patches distributed across a larger area, and most species populations are concentrated in relatively narrow zones. Thus, we concluded that the zonation pattern in the Massaguaçu River estuary agrees with the tradeoff model.
RESUMO
ResumoEstuários apresentam um gradiente ambiental que varia de condições próximas a de água doce a condições quase marinhas. A salinidade e o alagamento são os principais fatores abióticos para as plantas. Por isso, a zonação vegetal em estuários está proximamente relacionada aos ciclos da maré. É esperado que as habilidades competitivas das plantas sejam inversamente relacionadas à tolerância ao estresse ambiental (tradeoff). Assim, em estuários, a zonação vegetal tende a ser controlada pelo ambiente, próximo à barra, e pela competição, longe da mesma. Esse padrão de zonação tem sido proposto para estuários regulares não tropicais. Para estuários tropicais, a importância relativa da chuva é maior, e não é claro até que ponto esse modelo pode ser extrapolado. Nós medimos a influência da maré ao longo do gradiente ambiental de um estuário tropical irregular e quantificamos a importância relativa do ambiente e o grau de correlação. Contrariamente à ocorrência estreita que seria esperada para estuários regulares, as plantas apresentaram amplas zonas de ocorrência. No entanto, a importância relativa do ambiente e da competição seguiram os mesmos padrões propostos para estuários regulares. As condições ambientais permitem às plantas ocorrerem em zonas mais amplas, mas estas zonas resultam de pontos ocasionais, e as populações da maioria das espécies estão concentradas em zonas relativamente estreitas. Desse modo, concluímos que o padrão de zonação no estuário do Rio Massaguaçu está de acordo com o modelo tradeoff.
Palavras-chave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Assunto principal:
Salinidade
/
Inundações
/
Dispersão Vegetal
Tipo de estudo:
Prognostic_studies
/
Screening_studies
País/Região como assunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
En
Revista:
Braz. j. biol
Assunto da revista:
BIOLOGIA
Ano de publicação:
2015
Tipo de documento:
Article