Your browser doesn't support javascript.
loading
O Desnaturado hábito contemporâneo: como matar o tempo na arte da vida / The un-natured habit: how to kill the time in the art of the contemporary life / El desnaturado hábito contemporáneo: como matar el tiempo en el arte de la vida / Le dénaturé habitude contemporain: comme tuer le temps dans la art de la vie
Costa, Luis Artur; Fonseca, Tania Mara Galli.
  • Costa, Luis Artur; UFPel. Curso de Psicologia. BR
  • Fonseca, Tania Mara Galli; UFRGS. BR
Rev. mal-estar subj ; 13(3/4): 619-642, dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-765900
RESUMO
O hábito é o plano de imanência no qual as ações se compõem e as subjetividades se constroem. Eminentemente singular e geral a um só tempo, trata-se de um território privilegiado para a micropolítica do desejo. O presente artigo pretende refletir sobre esse plano e problematizar a questão do habituar-se, do criar hábitos dentro do contexto específico da contemporaneidade, em que o imperativo da mudança constante de identidade e a exigência de polivalência para o trabalhador findam por gerar um novo paradoxo nos processos de subjetivação o hábito de desabituar-se. Dentro desse contexto, abordamos especificidades da estilística da subjetivação contemporânea sob uma perspectiva estética a arte de erigir a vida. Isso nos permite uma aproximação com as problemáticas do campo da arte, unindo a assimilação ao capitalismo contemporâneo (sociedade de controle, sociedade do espetáculo, sociedade de consumo etc.) tanto das vanguardas artísticas quanto da contracultura em geral. A docilização da diferença em nossos tempos é uma problemática urgente, pois, diante da captura da transgressão pelo senso comum, muitas são as reações que, na tentativa de resistir aos novos imperativos, acabam por buscar um retorno à lógica conservadora e estável da sociedade disciplinar. Intentamos, com este ensaio, constituir uma possibilidade de fuga à dupla captura entre a obediência e a transgressão docilizada, buscando elementos para a fuga do juízo através da experimentação e transformando o dever em potência.
ABSTRACT
Habit is an immanence plan where actions are composed and the subjectivities are built. Singular and general at the same time, it is a privileged territory for the micropolitics of desire. The present article intends to reflect on these aspects and consider the implications of creating habits in the specific context of contemporaneity, in which the demands for constant identity change and for the polyvalence of workers end up creating a new paradox in the processes of subjectification the habit of getting out of habits. Considering this context, we approach specificities of the stylistic of contemporary subjectification from an aesthetic perspective the art of constructing life. Such perspective approximates us to the art world problems, considering how the artistic avant-gardes and counterculture in general have been assimilated by contemporary capitalism (society of control, society of the spectacle, consumer society, etc.). The way the difference is disciplined in our times is an urgent issue, because when transgression is captured by common sense many are the reactions that, in trying to resist to the new imperatives, end up returning to the conservative and fixed logic of the disciplinary society. We intend to propose in this essay a possible flight from the double capture between obedience and disciplined transgression, searching elements to escape from judgment trough experimentation and transforming duty in potency.
RESUMEN
El hábito es el plano de inmanencia donde las acciones se componen y construyen las subjetividades. Al mismo tiempo por completo singular e general, el hábito es un importante territorio para el hacer de la micropolítica del deseo. El artículo que ahora ustedes leen intenta reflejar a este plano de la inmanencia habitual y crear problematizaciones sobre la cuestión del habituarse, la creación de los hábitos. Pensando el habituarse acerca del contexto especifico de la contemporaneidad, donde el imperativo de cambio y la exigencia de que el trabajador sea múltiplo terminan por generar una nueva paradoja en los procesos de subjetivación el hábito de deshabituarse. Acerca de esto, miramos las especificidades de la estilística de la subjetivación contemporánea desde una perspectiva estética el arte de erigir la vida. A partir de esto es posible acercarnos de los problemas del campo de las artes en general, juntando en un solo tema la asimilación de las vanguardias artísticas y de la contracultura por el capitalismo contemporáneo (sociedad del control, sociedad del espectáculo, sociedad de consumo, etc.). La docilización (volverse dócil) de la diferencia en nuestra época es un problema urgente, ya que delante de la captura de la trasgresión por el sentido común muchas son las reacciones las cuales al intentar resistir a los nuevos imperativos terminan por volver a la lógica conservadora y estable de la sociedad disciplinar. Buscamos así una línea de huida para la doble captura entre la obediencia y la transgreción dócil, investigando elementos para huir del juicio utilizando la experimentación y volviendo el deber en potencia.
Le habitude est un plan de l'immanence où les action sont composée et où sont construit las subjectivités. Éminemment singulier et général dans le même temps, il est un lieu privilégié pour la micropolitique de territoire de désir. Cet article vise à réfléchir sur ce plan et discuter de la question de s'habituer à , créer les habitudes dans le contexte particulier de l'époque contemporaine où l'impératif de changer d'identité et l'exigence de polyvalence pour les travailleurs qu'ils cessent de générer un nouveau paradoxe dans les processus de la subjectivité l'habitude de perdre l'habitude. Dans ce contexte , nous discutons des détails de la stylistique de la subjectivité contemporaine du point de vue esthétique l'art de construire la vie . Cela nous permet d'aborder les problèmes du champ de l'art , réunissant assimiler le capitalisme contemporain ( de la société de contrôle , la société du spectacle , la société de consommation , etc.) Deux à l'avant- garde artistique comme la contre culture en général . Le docilization la différence de nos jours est un problème urgent , car avant la prise de la transgression par le sens commun , il ya de nombreuses réactions qui en essayant de résister aux nouveaux impératifs qu'ils cessent de chercher un retour à la logique conservatrice et stable de la société disciplinaire . Nous avons l'intention avec ce test soit un risque de fuite entre la double capture entre obéissance et la transgression douce, à la recherche des éléments de jugement d'évacuation par l'expérimentation et l'évolution du droit à l' alimentation.
Assuntos

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Arte / Controles Informais da Sociedade / Capitalismo / Ego / Hábitos Idioma: Português Revista: Rev. mal-estar subj Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2013 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: UFPel/BR / UFRGS/BR

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Arte / Controles Informais da Sociedade / Capitalismo / Ego / Hábitos Idioma: Português Revista: Rev. mal-estar subj Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2013 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: UFPel/BR / UFRGS/BR