Medicalização e controle na educação: o autismo como analisador das práticas inclusivas / Medicalisation and control in education: autism as analyser of inclusive practices / Medicalización y control en educación: el autismo como analizador de prácticas inclusivas
Psicol. educ
; (41): 109-117, dic. 2015.
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-782722
Biblioteca responsável:
BR85.1
RESUMO
No acompanhar do trabalho institucional do psicólogo em duas escolas- de ensino fundamental e escola especial- discute-se a temática da medicalização na educação, nas articulações intersetoriais com a saúde e educação especial, objetivando analisar as relações a partir dos (des)encontros entre trabalhadores da saúde e da educação, e os focos de tensão entres esses profissionais e as famílias dos alunos na forma de demandas e encaminhamentos da escola. A medicalização é discutida nas relações com a escola especial quando se trabalha com diagnóstico neuropediátrico de autismo, atribuído a uma aluna pré-adolescente. O referencial teórico é o da análise institucional e estudos da filosofia da diferença, contando, fundamentalmente, com os conceitos de controle (Deleuze) e governamentalidade (Foucault). Veiga-Neto subsidia a problematizar nas (micro)políticas públicas a produção social de uma inclusão excludente. Foram privilegiados os dispositivos analisadores de encontros formais entre os profissionais,os relatórios de avaliação e encaminhamentos focalizando, entre outros aspectos, (1) os movimentos de profissionais e da aluna que questionam e ultrapassam a ordem dos diagnósticos e (2) a questão política local/geral de acessibilidade à escola especial.
ABSTRACT
In follow the institutional psychologist working in two of the schools one elementary and a special unit, discusses the issue of medicalisation in education, intersectoral linkages with health and special education, aiming to analyze the relations of power from the (dis) encounters between health workers and education ones at school, and focus among these tensions and the families of students in the form of demands and school referrals. Medicalisation is discussed in through relations with special school when working with a neuropediatric diagnosis of autism assigned to a pre-teen student. The theoretical framework is that of institutional analysis and studies of the philosophy of difference, relying primarily with the concept like control (Deleuze) and governmentality (Foucault). Veiga-Neto subsidizes us to question in (micro) public policy the social production of an exclusive inclusion. In the methodology were privileged analyzers devices of formal meetings between professionals, evaluation reports and referrals focalizing, among other aspects, (1) the movements of professionals and of the student problematizing and breakthrough the order of diagnoses, and (2) the question of local/general accessibility of special school. The medical welfare dependency control of school life is not only in teaching and care of the other - student, but doubles as self care in labor relations, and its prophylactic tone implies the preventive containment of youth and future of all.
RESUMEN
En siga el trabajo institucional del psicólogo en dos de las escuelas una primaria y la escuela especial, discute el tema de la medicalización en la educación, la articulación intersectorial con la salud y la educación especial, con el objetivo de analizar las relaciones de poder en los (des) encuentros entre trabajadores de la salud y la educación, y el enfoque entre estas tensiones y las familias de los estudiantes en forma de demandas y referencias escolares. La medicalización se discute en derivaciones a lo salud y escuela especial cuando se trabaja con un diagnóstico neuropediátrico del autismo, asignado a un estudiante de pre-adolescente. El marco teórico es el de análisis institucional y el estudios de la filosofía de la diferencia, basándose principalmente con los conceptos de controle (Deleuze) e gubernamentalidad (Foucault). Veiga-Neto nos subsidia a cuestionar la (micro)política pública de la producción social de una inclusión exclusiva. En la metodología fueron privilegiados os dispositivos analizadores de reuniones formales entre profesionales, los informes de evaluación y referencias destacando, entre otros aspectos, (1) movimientos de los profesionales e la estudiante que discuten e ultrapasan la orden de los diagnósticos, y (2) la cuestión local/general de accesibilidad de la escuela especial. El control médico-assistencialista de la vida escolar no es sólo en la enseñanza y el cuidado del otro - estudiante, pero se dobla como el autocuidado en las relaciones laborales, y su tono profiláctico implica la contención previsora de la juventud y el futuro de todos.
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Idioma:
Pt
Revista:
Psicol. educ
Assunto da revista:
EDUCACAO
/
PSICOLOGIA
Ano de publicação:
2015
Tipo de documento:
Article