Profissionais da Área de Saúde como Voluntários de Pesquisa: Repensando a Metodologia / Health Professionals as Research Subjects: Rethinking the Approaches

RESUMO

A utilização de questionários pode assegurar oacesso a informações importantes na mudança decomportamentos. Objetivo: Descrever e discutir ametodologia e os instrumentos utilizados em pesquisas comprofissionais da área de Saúde. Material e Métodos: A partirde listas fornecidas por entidades de classe, profissionaisda área de saúde foram contatados pessoalmente e pelainternet para preenchimento do questionário de avaliação doconhecimento sobre procedimentos diagnósticos deneuroimagem e eletroneurofisiologia cortical em pacientescom distúrbios de linguagem. Resultados: não conseguimosacesso a 635 profissionais (97%) e, dos contatados comsucesso, 23 (3%) responderam o questionário utilizado.Dentre os que não participaram, 369 (56%) trabalhavam emhospitais, 66 (10%) não foram acessados, 66 (10%) oendereço se encontrava desatualizado, 41 (6%) tinhamnúmero de telefone errado, 37 (6%) atuavam em outraespecialidade, 30 (5%) estavam indisponíveis, 18 (3%)receberam e não responderam, 9 (1%) negaram opreenchimento. Conclusão: As dificuldades encontradasdurante a execução deste estudo proporcionam uma reflexãoacerca da construção de novos conhecimentos, uma vezque os profissionais envolvidos na prática clínica, e atémesmo na formação acadêmica, não se disponibilizam quandosolicitados a serem voluntários de pesquisa...

ABSTRACT

The use of questionnaires can ensure accessto important information concerning changing behavior.Objective: In this study we aimed to describe and discussthe methods and tools used in research involving healthprofessionals. Material and Methods: Health careprofessionals were contacted in person or through theinternet to fill out a questionnaire about their knowledge ondiagnostic procedures of neuroimaging and corticalelectroneurophysiology in children with language disorder.Results: A total of 635 professionals (97%) were nonrespondents,and 23 (3%) completed the questionnaires.Among those who did not participate, 369 (56%) worked inhospitals, 66 (10%) could not be reached, 66 (10%) had anoutdated address, 41 (6%) had the wrong phone number, 37(6%) worked with another specialty, 30 (5%) wereunavailable, 18 (3%) received the questionnaire but did notanswer it, and 9 (1%) declined. Conclusion: The difficultiesencountered during the execution of this study provide areflection on the production of new knowledge, sinceprofessionals involved in clinical practice and even inacademic education were not available when asked to beresearch subjects...