Variations in soft facial tissue by using the interocclusal stabilization splint: 3D stereophotogrammetry / Variações de tecido mole facial com o uso de placa interoclusal: estereofotogrametria 3D

ABSTRACT

To analyze variations in soft facial tissue by using the interocclusal stabilization splint(ISS) through the 3D stereophotogrammetry technique in a group of young women with temporomandibular disorder (TMD). Material and Methods: 20 females between 20 and 60 years of age (39.3 ± 12.5) and TMD diagnosis based on the criteria of the RDC/TMD, received treatment with ISS. Reference points were marked on the face and photos were performedt wice using the Vectra (M3–Canfield®): with and without ISS. In the 3D images the following variables were measured: area of the cheeks and lips (cm3), linear labial distances (Ls-Cph, Cph-Ch,Li-Ch, Ls-Li, Ch-Ch), lower third of the face (Sn-Me), height of the upper lip (Sn-Ls)/lower (Li-Me) and the angles C-Sn-Ls, N-Sn-Pg and Li-Sl-Pg. The data were analyzed in a descriptive manner, the times with and without ISS were comparedusing the t-test and the Pearson’s correlation was employed in order to correlate the ISS thick nesswith the facial measurements (5% significance). Results: A statistically significant difference was found only for the variables of the lip area (p =0.01) and Ls-Li (p = 0.006) in comparison with/without ISS. No correlation was found between the ISS thickness and the lip area for both facesides, right (p = 0.7; r = 0.07) and left (p = 0.9;r = -0.001). Conclusion: The use of inter occlusal stabilization splint does not provide large changesin facial morphology, with the exception of the liparea and height...

RESUMO

Analisar as variações de tecido mole facial durante o uso de placa inter oclusal estabilizadora(POE) por meio da técnica de estereofotogrametria 3D em um grupo de mulheres jovens com disfunção temporomandibular (DTM). Material e Métodos: 20 pacientes do gênero feminino, com idade entre 20 e 60 anos (39,3 ± 12,5) e diagnóstico de DTM com base nos critérios do RDC/TMD, receberam tratamento com POE. Foram então demarcados pontos de referência na face e realizada tomada fotográfica por meio do aparelho Vectra (M3–Canfield®) em dois momentos:com e sem placa. Nas imagens 3D foram mensuradas as seguintes variáveis: área das bochechas e dos lábios(cm3), distâncias labiais lineares (Ls-Cph, Cph-Ch,Li-Ch, Ls-Li, Ch-Ch), terço inferior da face (Sn-Me),altura do lábio superior (Sn-Ls) e inferior (Li-Me); e os ângulos C-Sn-Ls, N-Sn-Pg e Li-Sl-Pg. Os dados foram analisados de forma descritiva, os momentos com e sem placa foram comparados por meio do Teste T-Student, foi também empregado o Teste de Correlação de Pearson, a fim de correlacionar a espessura da placa com as medidas faciais obtidas (significância 5%). Resultados: Foi encontrada diferença estatística apenas para as variáveis área do lábio (p = 0,01) e Ls-Li (p = 0,006) na comparação com/sem placa. Não foi encontrada correlação entre a espessura da placa e a área do lábio para ambos os lados da face, direito(p = 0,7; r = 0,07) e esquerdo (p = 0,9; r = -0,001).Conclusão: A utilização da placa oclusal não gera grandes alterações na morfologia facial, com exceção da área e altura de lábios...