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Síndrome de Burnout em médicos intensivistas: estudo em UTIs de Sergipe / Syndrome in intensivists doctors: study in Sergipe's ICUs / Burnout Syndrome en médicos intesivistas: estudio en Sergipe UCI
Barros, Maria Mércia dos Santos; Almeida, Saulo Pereira de; Barreto, Ana Luíza Pinheiro; Faro, Soraya Ramalho Santos; Araújo, Marley Rosana Melo de; Faro, André.
  • Barros, Maria Mércia dos Santos; Universidade Federal de Sergipe. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social. Aracaju. BR
  • Almeida, Saulo Pereira de; Universidade Federal de Sergipe. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social. Aracaju. BR
  • Barreto, Ana Luíza Pinheiro; Faculdade Pio Décimo. Departamento de Psicologia. Aracaju. BR
  • Faro, Soraya Ramalho Santos; Universidade Federal de Sergipe. Departamento de Medicina. Aracaju. BR
  • Araújo, Marley Rosana Melo de; Universidade Federal de Sergipe. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social. Aracaju. BR
  • Faro, André; Universidade Federal de Sergipe. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social. Aracaju. BR
Temas psicol. (Online) ; 24(1): 377-389, mar. 2016. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-788639
RESUMO
O objetivo deste estudo foi investigar a presença de burnout entre os médicos intensivistas, além de possíveis preditores da síndrome. Foram utilizados o Maslach Burnout Inventory (MBI-HSS) e um questionário para caracterização sociodemográfica e laboral. A amostra foi composta por 122 médicos intensivistas, atuantes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) há, no mínimo, seis meses. Os participantes eram predominantemente casados (61,5%), com filhos (66,4%) e idade média em 38,7 anos (DP = 8,39), não havendo predominância de sexo (50,8% do sexo masculino). Os resultados indicam altos níveis de Esgotamento Emocional e Despersonalização, além de baixos níveis de Realização Pessoal. Observou-se que 42,6% dos participantes apresentavam diagnóstico positivo para a síndrome e os preditores identificados foram trabalhar na UTI por necessidade, sentir-se sobrecarregado, vivenciar uma relação estressante com colegas de trabalho, além de não utilizar o horário livre para assistir TV ou para dormir. Considerando o contexto laboral no qual atuam os médicos intensivistas, tais achados contribuem com rol de evidências empíricas acerca da precarização do trabalho no contexto da atuação em UTI, podendo embasar ações de prevenção e intervenção junto a essa classe profissional.
ABSTRACT
This study aimed to investigate the presence of burnout among critical care physicians, and possible predictors of the syndrome. The Maslach Burnout Inventory were used (MBI-HSS) and a questionnaire for socio-demographic and employment characteristics. The sample consisted of 122 intensive care physicians, who work in Intensive Care Units (ICUs) for at least six months. Participants were mostly married (61.5%), with children (66.4%) and mean age 38.7 years (SD = 8.39), with no predominance of gender (50.8% male). The results indicate high levels of emotional exhaustion and depersonalization, and low levels of personal accomplishment. Thus, it was observed that 42.6% of participants had positive diagnosis of the syndrome. The factors identified as predictors were working in the ICU of necessity; to feel overwhelmed; experience a stressful relationship with co-workers; do not use the free time to watch TV and sleep. Considering the labor context in which they operate critical care physicians, such findings may contribute to the area with the addition of empirical evidence about precarious work in the context of ICUs that serve as the basis for carrying out prevention and intervention programs with this professional class.
RESUMEN
El objetivo de este estudio fue investigar la presencia de burnout entre los médicos de cuidados críticos y posibles predictores de la síndrome. Se utilizó el Maslach Burnout Inventory (MBI-HSS) se utilizó y un cuestionario para las características socio-demográficas y de empleo. La muestra estuvo conformada por 122 médicos de cuidados intensivos, que trabajan en Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) durante al menos seis meses. Los participantes eran en su mayoría casados (61.5%) con los hijos (66.4%) y la media de edad fue de 38,7 años (SD = 8.39), sin predominio de sexo (50.8% hombres). Los resultados indican altos niveles de agotamiento emocional y despersonalización, y bajos niveles de realización personal. Por lo tanto, se observó que 42.6% de los participantes tenían diagnóstico positivo del síndrome. Los factores identificados como predictores fueran estaban trabajando en la UCI por necesidad; sentirse abrumado; experimentar una relación estresante con los compañeros de trabajo; no utilizar el tiempo libre para ver la televisión y dormir. Teniendo en cuenta el contexto laboral en el que operan los médicos de cuidados críticos, tales hallazgos pueden contribuir con la incorporación de la evidencia empírica sobre la precariedad del trabajo en el contexto de las UCI para que sirva de base para a la realización de programas de prevención e intervención con esta clase profesional.
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Médicos / Esgotamento Profissional / Unidades de Terapia Intensiva Tipo de estudo: Estudo prognóstico Limite: Adulto / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Temas psicol. (Online) Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2016 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Faculdade Pio Décimo/BR / Universidade Federal de Sergipe/BR

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