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MANEJO DA ENFERMAGEM COM LESÕES DE PELE EM PORTADOR DE ANEMIA APLASTICA SEVERA
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 42:9-10, 2020.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-957084
ABSTRACT
Anemia Aplasica Severa (AAS) tem como principal característica a Pancitopenia (diminuição do número de elementos figurados do sangue). As infecções apresentadas decorrem de neutropenia intensa e fraqueza. A identificação da doença no seu estágio inicial, encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado oportunizam um tratamento satisfatório para o prolongamento da sobrevida. J.S.S, 21 anos, sexo masculino, estudante, atleta, residente em Cupira–PE. Diagnóstico AAS Transitória setembro de 2012. Agosto de 2013 verificou-se recidiva da doença. Tratamento CSA desde 08/06/2019 sem resposta. Suspenso no fim de 2019. Sem doador de medula óssea. Cadastrado no REREME. Procurou Hospital Hemope após aparecimento de lesões com presença de bolhas, hiperemia, dor e edema. Internado em 10/06/2020 permanecendo por mais de um mês com febre persistente, COVID NEGATIVO. Fez os seguintes antibióticos Meronem, Teicoplamina e Amicacina por mais de 25 dias. Internado realizou sessões de laserterapia e curativo das lesões. 20/07/2020 retornou ao serviço de pronto atendimento–SPA, avaliado pelo médico assistente, apresentou pancitopenia sem sangramentos, solicitada avaliação pela enfermagem. Ao exame referiu dor local das lesões. Panturrilha direita com três lesões, categoria não classificável, com esfacelos, exsudato amarelo sanguinolento, edema, sem odor, área perilesão com tecido hiperpigmentado. Realizado desbridamento mecânico com uso da técnica de Square e Cover. Tecido desvitalizado, esfacelos de fácil remoção e sem sangramento. Curativo das lesões com cobertura de alginato de cálcio com prata e gel de limpeza PHMB. Orientado troca dos curativos primários a cada 72 h e dos secundários se necessário, repouso e elevação do membro. Programadas transfusões de concentrado de plaquetas e hemácias. Retornou dia 31 de julho para realizar as transfusões e reavaliação das lesões, melhora significativa, pouco exsudato amarelado, evidenciado tecido de granulação, sem dor, área perilesão ainda com edema e hiperpigmentação. Realizado curativo com coberturas especiais. Orientado uso de creme de barreira, manter cuidados diários com os curativos. Averiguar as comorbidades associadas que possam alterar o processo de cicatrização, hábitos de vida do paciente, alimentação e condições sócio econômicas para apresentar um plano de tratamento baseado em sua realidade. Destacado o aumento das lesões devido tratamento impróprio. Lesões são fenômenos complexos e devem ser contidas através de embasamento teórico-científico. Tratar lesões cutâneas depende da evolução da fase de cicatrização e da escolha da cobertura para o curativo fundamentado no conhecimento fisiopatológico e bioquímico da reparação tecidual. Faz-se necessário investigar os aspectos das lesões pela enfermagem, sendo o ideal que pacientes sejam acompanhados pela equipe, através de consultas frequentes e sessões de trocas de curativos. O curativo facilita a cicatrização contudo se mal indicado pode retarda-la, além de agravar sua condição. A aplicabilidade correta do curativo garante uma recuperação mais ágil das lesões com o intuito de trazer qualidade de vida ao paciente, reduzir o tempo de tratamento das lesões e seus custos.

Full text: Available Collection: Databases of international organizations Database: EMBASE Language: English Journal: Hematology, Transfusion and Cell Therapy Year: 2020 Document Type: Article

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