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Atividade locomotora, uso de abrigos e predação em Rhodnius prolixus: alterações induzidas pela infecção por tripanosomatídeos

Marliére, Newmar Pinto.
Tesis en Portugués | ARCA | ID: arc-12308
Rhodnius prolixus é um inseto hematófago considerado principal transmissor do Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas, na Colômbia e Venezuela. Além do T. cruzi, ele pode transmitir o trypanosoma rangeli a várias espécies de mamíferos, incluindo o homem. Durante o dia, estes insetos são encontrados no interior de abrigos, agregados com seus co-específicos em um estado de imobilidade denominado acinese. Durante a noite, estes insetos apresentam um perfil de atividade locomotora com dois picos característicos um na primeira metade da escotofase, relacionado com a procura por hospedeiros e parceiros sexuais, e outro, na interfase entre o fim da fase escura e a fotofase, direcionado à procura de refúgios. Como seus hospedeiros são comumente vertebrados predadores de insetos, os triatomíneos podem ser mortos durante sua busca e o subsequente processo de alimentação. Desta maneira, o presente estudo avaliou se a infecção pelos tripanosomas acima citados altera o nível de atividade locomotora, os padrões de uso de abrigos e as taxas de predação sofridas por ninfas de R. prolixus. Além disso, avaliou-se a possibilidade de camundongos se infectarem ao ingerir ninfas infectadas com T. rangeli. Inicialmente, demonstrou-se que insetos infectados com T. cruzi apresentam uma diminuição nos níveis de atividade locomotora durante as primeiras horas da escotofase. Em contraste, a infecção por T. rangeli induziu a um aumento no nível de atividade locomotora durante praticamente todo o ciclo diário. Os padrões de uso de abrigos por ninfas infectadas com T. cruzi praticamente não foram alterados, porém esses insetos foram significativamente mais predados que insetos sadios. Trypanosoma rangeli modificou todos os parâmetros avaliados relacionados com o uso de abrigo. A infecção por este parasito aumentou a porcentagem de insetos que permaneceram fora dos abrigos, a exposição ao hospedeiro e consequentemente suas taxas de predação. Por fim, demonstrou-se que camundongos não se infectam com T. rangeli pela via oral. As alterações observadas, principalmente aquelas das taxas de predação, podem ter importantes implicações na transmissão de ambos os tripanosomatídeos na natureza, e são discutidas no presente trabalho.