Your browser doesn't support javascript.

Biblioteca Virtual en Salud

Hipertensión

Home > Búsqueda > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportación:

Exportar

Email
Adicionar mas contactos
| |

Cholelithiasis and biliary sludge in Down's syndrome patients / Colelitíase e lama biliar em pacientes com síndrome de Down

Boëchat, Márcia Cristina Bastos; Silva, Kátia Silveira da; Llerena Junior, Juan Clinton; Boëchat, Paulo Roberto Mafra.
Artículo en Inglés | ARCA | ID: arc-178

OBJETIVO:

Demonstrar prevalência, características clínicas e evolução de litíase e lama biliar em pacientes com síndrome de Down (SD) num hospital materno-infantil no Rio de Janeiro. Apesar de estudos revelarem aumento das anormalidades biliares em pacientes com SD em alguns países, no Brasil existe apenas um trabalho abordando o tema. TIPO DE ESTUDO E LOCAL Estudo transversal seguido por um estudo de coorte retrospectivo de todos os indivíduos com diagnóstico ultra-sonográfico de normalidades da vesícula biliar.

MÉTODOS:

Foram selecionados 547 pacientes com SD (53,2% sexo masculino, 46,8% feminino) atendidos no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Instituto Oswaldo Cruz (IFF-Fiocruz) em 2001. Todos os pacientes incluídos neste estudo foram submetidos a ultrassonografia abdominal quando tinham idades variando entre um dia e três anos (mediana cinco meses). Dados clínicos e ultra-sonográficos foram avaliados.

RESULTADOS:

Em 50 (9,1%) crianças, a ultrassonografia demonstrou alteração da vesícula biliar (6,9% litíase e 2,2 % lama biliar). Houve resolução espontânea em 66,7% dos pacientes com lama biliar e em 28,9% dos pacientes com litíase. A colecistectomia foi realizada em 26,3% dos pacientes com cálculo biliar.

CONCLUSÃO:

Resultados deste estudo e a comparação com a literatura sugerem que a SD deve ser considerada como fator de risco para desenvolvimento de litíase e lama biliar em crianças, sobretudo no período neonatal, sem que existam outros fatores predisponentes para formação de cálculo biliar. Na maioria das vezes, estas alterações são assintomáticas e, freqüentemente, têm evolução favorável, permanecendo desta forma ou tendo resolução espontânea. Pacientes devem ser acompanhados com ultrassonografias seriadas. Tratamento cirúrgico está indicado para casos sintomáticos ou na presença de colecistite.