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Early polymerase chain reaction detection of Chagas disease reactivation in heart transplant patients. / Detecção precoce da reação em cadeia da polimerase da reativação da doença de Chagas em pacientes transplantados cardíacos.

Costa, Priscilla Almeida da; Segatto, Marcela; Durso, Danielle Fernandes; Moreira, Wagson José de Carvalho; Junqueira, Lucas Lodi; Castilho, Fábio Morato de; Andrade, Silvio Amadeu de; Gelape, Cláudio Léo; Chiari, Egler; Carvalho, Andréa Teixeira de; Pena, Sergio Danilo Junho; Machado, Carlos Renato; Franco, Gloria Regina; Brasileiro Filho, Geraldo; Moreira, Maria da Consolação Vieira; Macedo, Andréa Mara.
Artículo en Inglés | ARCA | ID: arc-26542
FUNDO O transplante cardíaco é uma valiosa opção terapêutica para pacientes com doença de Chagas com cardiomiopatia grave. Durante o seguimento dos pacientes, o diagnóstico diferencial entre a rejeição ao transplante cardíaco e a reativação da infecção por doença de Chagas continua sendo uma tarefa desafiadora, o que dificulta a rápida implementação do tratamento adequado. Aqui investigamos se as estratégias de reação em cadeia da polimerase (PCR) poderiam facilitar a detecção precoce do Trypanosoma cruzi (T cruzi) em biópsias endomiocárdicas transplantadas (EMBs).

MÉTODOS:

Neste estudo, foram analisadas 500 amostras EMB obtidas de 58 pacientes submetidos a transplante cardíaco chagásico, utilizando-se métodos de PCR direcionados aos marcadores nuclear (rDNA 24Sα) e cinetoplasto (kDNA), e compararam a eficiência dessas abordagens com a de outros testes rotineiramente utilizados.

RESULTADOS:

O DNA do T cruzi foi detectado em 112 espécimes EMB derivados de 39 pacientes (67,2%). O primeiro resultado positivo ocorreu em uma mediana de 1,0 mês após o transplante. Análises histopatológicas convencionais, esfregaços de sangue e hemoculturas mostraram menor sensibilidade e maior tempo médio para o primeiro resultado positivo. O seguimento dos pacientes revelou que 31 dos 39 casos PCR-positivos apresentaram reativação clínica da doença de Chagas em diferentes momentos após o transplante. As técnicas de PCR mostraram sensibilidade considerável (0,82) e especificidade (0,60), com área sob as curvas ROC (Receiver Operating Characteristic) de 0,708 (p = 0,001). Além disso, técnicas de PCR anteciparam os sinais clínicos de reativação da doença de Chagas em até 36 meses, com tempo mediano de 6 meses e média de 9,1 meses.

CONCLUSÕES:

Encontramos uma boa associação entre o diagnóstico de PCR e os sinais clínicos da doença, indicando que as abordagens de PCR aqui utilizadas são adequadas para o diagnóstico precoce da reativação da doença de Chagas, com alto potencial para auxiliar os médicos nas decisões de tratamento. Para este propósito, um algoritmo é proposto para vigilância baseada nos testes moleculares.