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Levantamento sobre conhecimentos, atitudes e práticas dos profissionais sobre suas necessidades no cuidado às famílias de crianças com Síndrome da Zika Congênita (CZS)

David, Renata Bernardes; Köptcke, Luciana Sepúlveda; Pereira, Felipe Medeiros; Tomasini, Ana Júlia; Monteiro, Elizel; Bechara, Susana; Pinto, Alexandro; Padrão, Maria Regina Araújo de Vasconcelos.
No convencional en Portugués | ARCA | ID: arc-38170
Milhares de crianças diagnosticadas com um espectro de deficiências relacionadas à CZS desde o início da epidemia terão necessidades complexas. Há evidências de que as pessoas com deficiência estão mais sujeitas ao estresse e pobreza multidimensional. A estimulação precoce pode melhorar o funcionamento físico, promovendo a inclusão social e participação econômica. Levantar as necessidades dos profissionais de saúde para permitir-lhes promover o desenvolvimento de crianças com CZS e outras síndromes e apoiar e capacitar as suas famílias. A primeira etapa da pesquisa envolve a realização de uma análise situacional na Região Administrativa de Ceilândia, no Distrito Federal. Foram realizadas entrevistas qualitativas em profundidade e grupos focais com gestores locais e regionais, e com uma gama de profissionais de saúde que trabalham com crianças com CZS e suas famílias, em diferentes níveis de atenção à saúde para entender seus conhecimentos, atitudes, comportamentos e práticas, e identificar exemplos de como esses profissionais têm trabalhado para satisfazer as necessidades dessas crianças e suas famílias. Além disso, será possível compreender a complexidade e os desafios enfrentados na gestão dos serviços. Observou-se que a assistência à saúde de crianças com CZS e condições semelhantes acontece de forma segmentada, desprovida de fluxo e protocolos. Profissionais de saúde se organizam de forma orgânica, baseada em experiências e práticas em serviço e em relações pessoais entre eles. Dificuldades estruturais causadas pelo subfinanciamento exigem dos profissionais criatividade e proatividade nos desafios cotidianamente. A baixa resolutividade faz com que as famílias permaneçam vinculadas e referenciadas simultaneamente a diversas instituições de saúde, na busca de um atendimento integral, agravando as condições de acesso, geralmente dificultadas às famílias em condições de vulnerabilidade. A transição do modelo tradicional de atenção à saúde para Estratégia de Saúde da Família, momento atual pelo qual passa o Distrito Federal, ainda requer cautelas. Acredita-se que em médio a longo prazo, essa reorganização das redes de atenção à saúde possa reduzir as dificuldades organizacionais, fortalecendo o cuidado integral e longitudinal. Contudo, os desafios estruturais permanecem diante do atual contexto de sucateamento progressivo do SUS.