No convencional
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| ARCA | ID: arc-55577
A agenda política global continua em plena ebulição. Encerrado o segmento de alto nível da 77a Assembleia Geral das Nações Unidas (13-30 de setembro), os diversos comitês da AGNU continuam seu labor de adotar resoluções nos diversos campos políticos de que trata a organização e de examinar cada informe de agência envidada à consideração da assembleia maior. Mas a vida transcorre também fora do âmbito do multilateralismo. Na América Latina uma renovação da 'ondarosa' que parecia assegurada vai ter que aguardar se se confirma a 30 de outubro. Na Europa, a crise da Ucrânia continua sem solução à vista, e os europeus apertam o cinto com a escassez da energia no outono que esfria, buscando atarantados alternativas ao gás russo, inclusive o religamento de poluentesusinas de carvão e outros combustíveis fósseis. Nos próximos dias, 16 de outubro mais precisamente, a reunião do Partido Comunista Chinês reelegerá Xi Jinping como secretário geral pela terceira vez consecutiva, inédito na história mais recente da China. Que promete, por sua vez, manter a 'Xiplomacia', que busca reafirmar o papel do país numa ordem mundial política e econômica, redesenhada pelas novas relações Leste - Oeste. Os 'falcões' russos acenam com a nuclearização do conflito na Ucrânia. Nos Estados Unidos, as eleições legislativas de 8 de novembro renovam toda a Câmara e 1/3 do Senado, o que terá substantivo impacto na política externa. São muitas variáveis em jogo na arena internacional.