O presente artigo analisa o encerramento da modalidade "Rede Própria" do Programa Farmácia Popular do Brasil a luz do princípio da proibição do retrocesso social.
Metodologia:
Realizou-se um estudo descritivo, analítico de base documental e de abordagem qualitativa, com estudos publicados no Brasil no período de 2010 a 2017, sob a ótica das normas legislativas que regem o programa e análise dos dados disponibilizados no portal da Sala de Apoio à GestãoEstratégia do Ministério da Saúde sobre o Programa Farmácia Popular do Brasil.
Resultados:
O número de farmácias e adesão dos municípios foram crescendo gradativamente do início do Programa em 2004 até 2012, no ano de 2013 houve uma estagnação e após 2013 começou a diminuir o número de farmácias e consequentemente o número de municípios atendidos.
Conclusão:
O encerramento da modalidade "Rede Própria" do Programa Farmácia Popular do Brasil pelo Governo Federal significa um aumento no gasto das famílias brasileiras, além de denotar um retrocesso social.