Prevalência de sintomas persistentes em indivíduos infectados pelo novo coronavírus após 30 dias de diagnóstico / Prevalence of persistent symptoms in individuals infected by the new coronavirus after 30 days of diagnosis
Artículo
en Portugués
| SESA-PR, CONASS | ID: biblio-1353732
Após infecção aguda pelo SARS-CoV 2 os pacientes podem apresentar sintomas persistentes e heterogêneos que afetam órgãos e sistemas. O objetivo foi analisar a persistência de sintomas da COVID-19 após 30 dias do diagnóstico. Estudo transversal incluindo adultos maiores de 18 anos, ambos os sexos, com diagnóstico de COVID-19 em Londrina-PR. A coleta de dados foi por meio de questionário (WhatsApp)abordando aspectos demográficos, estado funcional e sintomas. Foram avaliados 1.021 indivíduos com mediana de idade de 34[26-44] anos, boa escolaridade, 36,4% tinham comorbidades, e poucos necessitaram de internação. Apresentaram limitação funcional 56,3% dos pacientes e, após um mês, 57,2% apresentavam fadiga e 34,8% dispneia. Mulheres tiveram significativamente mais fadiga 61,7%, dispneia 38,8% e maior limitação funcional 65,3%. Homens tiveram mais internação e maior relato de sintomas. Concluiu-se que 73,5% dos participantes relataram permanência de ao menos um sintoma após 30 dias e os mais prevalentes foram fadiga, anosmia e cefaleia. (AU)
After acute SARS-CoV 2 infection, patients may present persistent and heterogeneous symptoms affecting organs and systems.The objective was to analyze a persistence of symptoms of COVID-19 30 days after the diagnosis of the disease. Cross-sectional study including 1,021, over 18 years old, both sexes, diagnosed with COVID-19 in Londrina-PR. Data collection was carried out through a questionnaire (WhatsApp)addressing demographic aspects, functional status and symptoms. The patients had a median age of 34[26-44] years, good education, 36.4% had comorbidities and few needed hospitalization. Men progressed more fatigue61.7%, dyspnea38.8%, greater functional limitation 65.3%. Women had more hospitalization and more reports of symptoms. Functional limitations were found in 56.3% of patients. After one month, 57.2% had fatigue and 34.8% had dyspnea. It was concluded that 73.5% of the participants reported the presence of at least one symptom after 30 days and the most prevalent were fatigue, loss of smell and headache. (AU)