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Valor da ergoespirometria na estratificação de risco perioperatório - quebrando paradigmas / Value of ergospirometry in perioperative risk stratification - breaking paradigms

Pires, Renier Soares; Moitinho, Fabrício Berbert; Hossri, Carlos Alberto; Lobão, Rhaísa Vieira; Brandão, Ediele Carneiro; Passos, Hellen Dutra; Felicioni, Sandro Pinelli; Ferreira, Ana Luiza Guimarães; Buchler, Rica Dodo Delmar.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 126-126, abr.-jun. 2022.
Artículo en Portugués | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1377787

INTRODUÇÃO:

As diretrizes internacionais enfatizam a avaliação da aptidão cardiorespiratória e capacidade funcional, como um importante componente para estimar o risco atribuído à cirurgia, associando sua redução com o aumento da morbi/mortalidade perioperatória. Nesse sentido, o teste cardiopulmonar de exercício (TCP) torna- -se uma ferramenta ideal para abordagem perioperatória, pois fornece uma medida objetiva da CF e consequentemente, propriedade na previsão e estratificação do risco perioperatório. Fundamentação Teórica Estudos demonstram que o volume de oxigênio máximo (VO2Max) e o limiar anaeróbio (LA) são preditores de morbi/ mortalidade perioperatória em cirurgia. Informações derivadas do TCP foram superiores à avaliação baseada prioritariamente na idade como fator preditor de sobrevida. Evidências demonstram um baixo valor preditivo positivo e alto valor preditivo negativo, na identificação de pacientes com maior risco de complicações. DISCUSSÃO Estudos identificaram um consumo de oxigênio de pico (VO2pico) de 15,8 ml/kg/min, como limite de risco para a intervenção, o LA, VO2pico e o equivalente ventilatório de gás carbônico como preditores do aumento do risco pós-operatório. O LA ideal para prever morbidade e tempo de internação hospitalar foi 11,0 ml/kg/min. O VO2 pico e equivalente ventilatório de gás carbônico não estiveram associados resultado significativo no pós-operatório. Evidências demonstram que VO2Max e o LA são preditores de morbimortalidade e que a capacidade do TCP em excluir complicações é melhor que sua capacidade em identificar com segurança os indivíduos que sofrerão complicações cardiorrespiratórias. Segundo a diretriz Americana, um baixo LA foi preditivo de complicações cardiovasculares perioperatórias, morte tardia após a cirurgia. Apresenta também o consumo de oxigênio no LA de 10 ml/kg/min, como o ponto de discriminação. A diretriz européia propõe o TCP como melhor método para avaliação da Capacidade funcional, a incapacidade de atingir quatro METs e que pacientes com insuficiência cardíaca e consumo de oxigênio no LA, menor que 11 ml/kg/min, apresentam maior risco de eventos cardíacos perioperatórios.

CONCLUSÃO:

O TCP apresenta inúmeras vantagens na avaliação e estratificação de risco no período perioperatório, dentre os quais o poder de mensuração prognóstica através da capacidade funcional e seu elevado valor preditivo negativo. Variáveis extraídas do TCP como o consumo de oxigênio no LA e o próprio VO2Max adicionam informações preciosas relacionadas à morbimortalidade e tempo de internação hospitalar.
Biblioteca responsable: BR79.1