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Felicidade no trabalho e eventos potencialmente traumáticos: Um estudo com enfermeiros Açorianos / Happiness at work and potentially traumatic events: A study with azorean nurses

Feitor, Sofia.
Porto; s.n; 20210331. il., tab..
Tesis en Portugués | BDENF - enfermagem (Brasil) | ID: biblio-1391886
O presente estudo integrado no projeto INT-SO Dos contextos de trabalho à saúde ocupacional dos profissionais de enfermagem, um estudo comparativo entre Portugal, Brasil e Espanha, pretende identificar os níveis de felicidade no trabalho e trauma psicológico, identificar a sua relação em função de variáveis sociodemográficas e socioprofissionais e analisar a variação entre felicidade no trabalho e trauma psicológico. Desta forma, desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo, correlacional e transversal, com 113 enfermeiros de uma Unidade Hospitalar e de uma Unidade de Saúde de uma ilha dos Açores, selecionados através de uma técnica de amostragem não probabilística e amostra de conveniência. Foi aplicado um questionário sociodemográfico e profissional, a Shorted Happiness at Work Scale (SHAW) (Salas-Vallina & Alegre, 2018a; Queirós et al., 2020) e a Impact Event Scale Revised (IES-R) (Weiss & Marmar, 1997; Matos, Pinto-Gouveia, & Martins, 2011). A análise dos dados foi baseada em estatística descritiva e inferencial. Verificou-se que os enfermeiros apresentavam níveis moderados de felicidade no trabalho, apresentando médias superiores na dimensão de engagement. Relativamente ao trauma, todos os enfermeiros vivenciaram pelo menos um incidente crítico que marcou o seu percurso profissional, sendo que a situação de morte e o período de há mais de 12 meses foram os mais referenciados. Encontraram-se níveis baixos de trauma psicológico, com valores superiores na subescala de pensamentos intrusivos, sendo a sua prevalência de 23,9%. Enfermeiros do sexo masculino, com 61 ou mais anos, sem dependentes a cargo e que realizavam atividades de lazer apresentaram valores superiores na dimensão de satisfação com o trabalho. Enfermeiros com filhos, que não realizavam atividades de lazer, com 16 ou mais anos de experiência profissional, com horário fixo e vínculo definitivo apresentaram níveis superiores de trauma psicológico; e os enfermeiros gestores apresentaram valores superiores na subescala de hiperativação. Identificou-se também uma relação negativa fraca entre a dimensão de satisfação com o trabalho e o trauma psicológico. Tendo em conta a falta de condições laborais dos enfermeiros e as cargas emocionais negativas que experienciam, torna-se necessário conhecer as suas necessidades e aplicar estratégias que potenciem a felicidade no trabalho e previnam/diminuam o desenvolvimento de trauma psicológico. Há que consciencializar, formar e treinar os profissionais para possíveis situações traumáticas nos locais de trabalho, bem como perceber o que os mantém motivados, felizes e saudáveis, através da saúde ocupacional.
Biblioteca responsable: PT51.1
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