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Cross-estimulação de apresentação tardia devido a implante de eletrodo atrial em anel tricuspídeo / Late-presenting cross-stimulation due to tricuspid ring atrial lead implantation

Bringel, Pablo Henrique Coelho; Borges, Pedro Arthur Ferreira; Brianezi, Matheus Henrique Colepicolo; Salazar, Vanessa Puche; Carvalho, Guilherme Dagostin de; Medeiros, Paulo de Tarso Jorge.
Arq. bras. cardiol ; 119(5 supl.1): 31-31, nov, 2022. ilus
Artículo en Portugués | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1399453

INTRODUÇÃO:

A cross-estimulação é um evento raro que é definido pela ocorrência da estimulação de uma câmara cardíaca quando se espera que outra câmara seja estimulada. Familiarizar-se com a cross-estimulação é um passo fundamental para se evitar o diagnóstico incorreto e a abordagem inadequada. DESCRIÇÃO DO CASO Paciente 66 anos, masculino, portador de marcapasso bicameral programado em DDD, com histórico de limiar de captura atrial elevado, comparece em consulta de rotina de telemetria assintomático, porém apresentando episódios de captura ventricular intermitente após estimulação pelo eletrodo atrial. Testes de sensibilidade evidenciaram ritmo atrial sinusal com bloqueio atrioventricular total sem escape ventricular. Durante teste de limiar de captura atrial em unipolar, foi observado que, para uma largura de pulso de 1,0ms, uma voltagem acima de 2,0mV apresentava captura ventricular com diferente morfologia do QRS estimulado pelo eletrodo ventricular e com uma voltagem abaixo de 1,5mV era incapaz de capturar o átrio. Análise em bipolar apresentou evento semelhante em diferentes limiares. Radiografia torácica mostrou implante de eletrodo atrial em anel tricuspídeo, sendo confirmada a ocorrência de cross-estimulação do ventrículo por eletrodo atrial. Visto que o paciente não apresentava necessidade de estimulação atrial, optou-se por reprogramar para VDD.

CONCLUSÃO:

A cross-estimulação ocasionada pela estimulação ventricular por um eletrodo atrial implantado no anel tricuspídeo, próximo ao miocárdio ventricular, pode se apresentar tardiamente em decorrência do aumento do limiar de captura atrial, o que deve nos motivar a buscar ativamente a ocorrência desse evento com a estimulação com alta energia durante o implante. Dependendo da necessidade de estimulação atrial e da presença de margem de segurança entre o limiar de captura atrial e ventricular pelo eletrodo atrial, a abordagem mais adequada pode ser a reprogramação, em vez de intervenção cirúrgica.
Biblioteca responsable: BR79.1