Objetivo: Prevalência e fatores associados ao
estágio de mudança de
comportamento (EMC).
Métodos: Nesta
pesquisa transversal com
trabalhadores do
Estado de São Paulo participaram do estudo 970 sujeitos (média 48,1 anos), houve
avaliação antropométrica ,
questionários sobre o EMC,
dados demográficos ,
doenças ,
percepção de
saúde (PS),
atividade física (AF),
tempo sentado (TS),
qualidade do sono e
qualidade de vida (QV). Foi feita
análise de regressão logística determinando
odds ratio (OR) e os
intervalos de confiança (IC 95%).
Resultados: No
sexo masculino , o grupo 1 (G1) está associado à
obesidade , classificada pelo
índice de massa corporal , ao não cumprimento da recomendação de AF, a PS negativa,
satisfação com o
sono neutro e QV baixa. O grupo 2 (G2) esteve associado com o não cumprimento da recomendação de AF, com
percepção neutra e insatisfeita com o
sono , além da QV baixa. No
sexo feminino , pertencer ao G1 esteve associado com
circunferência abdominal de
risco ,
excesso de peso e
obesidade . Associou-se também de forma significativa com a
classe social média e baixa,
ensino básico , não cumprimento da recomendação da AF, PS negativa,
percepção neutra e insatisfeita com o
sono , e QV baixa. O G2 do
sexo feminino associou-se ao
excesso de peso ,
classe social baixa,
ensino básico , não cumprimento da recomendação da AF, PS negativa,
percepção neutra do
sono e QV baixa.
Conclusão: O EMC detecta associações com
indicadores de saúde .