Abstract Background
Multiple sclerosis (MS) and
neuromyelitis optica spectrum disorders (NMOSD) are the most common
autoimmune diseases of the
central nervous system (CNS). They present chronic relapsing
courses that demand
treatment with
disease -modifying
drugs (DMDs) to prevent inflammatory activity.
Disease -modifying
drugs lead to
immunomodulation or
immunosuppression through diverse mechanisms (e.g., shifting
lymphocyte and
cytokine profile, suppressing specific
lymphocyte subpopulations ). Thus,
patients are more prone to infectious
complications and associated worsening of
disease . Objective To present feasible
strategies for mitigating the
infection risk of MS and NMOSD treated
patients .
Methods Targeted
literature review concerning the management of
infection risk with an emphasis on
vaccination ,
therapy -specific
measures , and particularities of the Brazilian endemic
infectious diseases ' scenario. Conclusion We propose a
vaccination schedule , infectious
screening routine, and prophylactic
measures based on the current scientific evidence.
Awareness of emergent tropical
diseases is necessary due to evidence of demyelinating events and possible parainfectious cases of MS and NMOSD.
Resumo Antecedentes A
esclerose múltipla (EM) e a
doença do espectro
neuromielite optica (NMOSD) são as
doenças autoimunes mais comuns do
sistema nervoso central (
SNC ). Ambas apresentam
curso crônico com recaídas (
surtos ) e exigem
tratamento com drogas modificadoras de
doenças (DMDs) para a
prevenção de atividade inflamatória. As DMDs levam à
imunomodulação ou
imunossupressão através de diversos mecanismos (por exemplo deslocando e/ou suprimindo
subpopulações linfocitárias ou alterando perfil de
produção de
citocinas ). Desta forma, os
pacientes com EM ou NMOSD são mais propensos a
complicações infecciosas, as quais podem levar ao
agravamento de suas
doenças de base. Objetivo Apresentar
estratégias viáveis para mitigar o
risco de
infecção de
pacientes com EM ou NMOSD sob
tratamento .
Métodos Revisão bibliográfica focada em manejo de
risco de
infecção com ênfase em
vacinação ,
medidas específicas de
tratamento e particularidades de
doenças infecciosas endêmicas do
Brasil . Conclusão Propomos um
calendário de vacinação , rotina de
triagem infecciosa e
medidas profiláticas baseadas em evidências científicas atuais. A
conscientização das
doenças tropicais emergentes é necessária devido a evidências de eventos desmielinizantes e possíveis
casos parainfecciosos de EM e NMOSD.