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Desfechos clínicos intra-hospitalar e em até 1 ano de seguimento da Takotsubo no Brasil: Registro Brasileiro de Takotsubo (Takosubo Br-R) / In-hospital clinical outcomes and up to 1 year of follow-up of Takotsubo in Brazil: Brazilian Takotsubo Registry (Takosubo Br-R)

Montera, Marcelo Weterlund; Fernades, Fabio; Abreu, Bernardo Noya de; Caixeta, Adriano; Salemi, Vera Maria Cury; Barros, Pedro Gabriel Melo de Barros e Silva; Branco, Carlos Eduardo; Sampaio, Pedro Paulo Nogueres; Martins, Wolney; Mattos, Marco Antonio; Costa Junior, José de Ribamar; Moura, Lídia Ana Zytynski; Barzilai, Vitor Salvatore; Freitas Junior, Aguinaldo Figueiredo de; Feitosa Filho, Gilson Soares.
Arq. bras. cardiol ; 120(8 supl. 2): 42-42, ago. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1516443
FUNDAMENTO A evolução clinica intra-hospitalar e pós alta da Cardiomiopatia por Takotsubo (CT) assim como o perfil clinico dos pacientes de maior risco prognóstico não estão bem caracterizados nos grandes registros assim como no Brasil.

OBJETIVO:

Determinar a taxa de mortalidade intrahospitalar (MIH), as características dos pacientes que apresentaram relação com uma maior mortalidade, e a taxa de reincidência de CT(RCT)e mortalidade ao fim de 1 ano pós alta no Brasil. Delineamento e

MÉTODOS:

Este é um estudo retrospectivo, observacional,multicêntrico envolvendo 25 centros dispersos geograficamente pelo Brasil. Os critérios de inclusão foram de acordo com International Takotsubo Diagnostic Criteria (InterTAK Diagnostic Criteria). A características clinicas, biomarcadores, ECG, ecocardiograma (ECO), ressonância magnética cardíaca (RMC), foram avaliados durante a fase IH. Também foram avaliados a taxa de MIH, e a taxa de RCT, readmissão por DCV e mortalidade em 30 dias, 6 meses e 1 ano pós-alta.

RESULTADOS:

448 pacientes foram admitidos CT, onde foi observado uma taxa de MIH de 7,5%. Na análise univariada do perfil clinico os pacientes do sexo masculino (p=0,009), com idade menos avançada (67±14 vs 73±11; P=0,0179), com choque cardiogênico (p<0,0001), sepsis (P<0,0001), fibrilação atrial (p=0,01) apresentaram significativamente maior MIH e dor toráxica (p<0,0001) com menor MIH. Na análise do ecocardiograma, ECG, RMC e peptídeos natriuréticos e Troponina não foram observados correlações significativas com a MIH. Quanto a terapêutica utilizada, os pacientes que usaram betabloqueador (P<0,0001), IECA/BRA (p<0,001) e AAS (p=0,04), demonstraram uma menor MIH. Os pacientes que utilizaram Dobutamina (p<0,0001), NE (P<0,0001) e e Vasopressina (P < 0,0001) demonstraram maior MIH. Na regressão logística de todas a variáveis significativas, a presença de sepsis (OR6,8;IC-95%2,3- 19,4;p=0,0005), uso de vasopressina(OR7,5;IC95%1,8-31;p=0,005) definiram maior MIH, enquanto que Betabloqueador(OR0,23;IC-95%0,1- 0,7;p=0,009) edortoráxica (OR0,28;IC-95%0,1-0,8;p=0,02) demonstraram uma menor associação com MIH. No seguimento pós-alta observamos uma taxa acumulativa de RCT, readmissão por DCV e mortalidade em 30 dias (0,2%;0,4%;0,2%);6 meses (0,6%; 1,2%;0,8%) e 12meses (0,8%;2,4%;0,8%) respectivamente.

CONCLUSÃO:

O Registro Brasileiro de Takotsubo demonstrou características clinicas e de exames complementares semelhantes aos dos registros internacionais com predomino de dor toráxica com alteração do segmento ST, assim como nos desfechos clínicos intra-hospitalares. A Takotsubo apresenta um prognostico benigno nos 12 meses pós alta, com uma baixa taxa de recorrência, readmissão hospitalar e mortalidade. Palavras-chave Takotsubo; cardiomiopatia neuroadrenergica.
Biblioteca responsable: BR79.1