A
ancilostomíase é causada por
parasitas nematoides das espécies
Necator americanus e
Ancylostoma duodenale . É uma das formas de
infecção crônica mais comum em
humanos com estimativa de 740 milhões de
casos especialmente em
áreas rurais pobres dos
trópicos e subtrópicos segundo a
Organização Mundial de
Saúde . As principais
manifestações clínicas da
doença resultam da
perda crônica de
sangue intestinal causada pela fixação dos
vermes adultos à
mucosa e submucosa dos
intestinos . Quando a
perda de
sangue excede as reservas nutricionais, há
deficiência de ferro e
desenvolvimento de
anemia , relacionada ao
baixo rendimento escolar em
crianças ,
apatia , adinamia e queda da
produtividade em
adultos . O enfoque atual para o
tratamento da
ancilostomíase e outras
helmintoses transmitidas pelo
solo consiste em administrações periódicas de
anti-helmínticos da classe dos benzimidazólicos, tanto
albendazol quanto
mebendazol . Contudo, estudos têm demonstrado que a
reinfecção ocorre rapidamente após o
tratamento , o que na maioria das vezes resulta em administrações regulares de
anti-helmínticos predispondo ao
risco de aparecimento de resistência às
drogas e
manutenção de níveis endêmicos da
doença .