estudo qualitativo, descritivo-exploratório, com 12 mulheresindígenas Haliti-Paresí. Os dados foram produzidos a partir de entrevistas semiestruturadas. Para análise dos dados, utilizou-se a técnica de Análise de Conteúdo na modalidade Análise Temática, fundamentada na Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural.
Resultados:
identificou-se que as indígenas definem saúde como algo primordial que dá sentido ao viver e que vai além da dimensão biológica. Além disso, há uma articulação entre os saberes populares e biomédicos, com preferência aos saberes indígenas aplicados no interior da comunidade. Elas reconhecem que hábitos não saudáveis estão presentes no cotidiano indígena e demonstram preocupação buscando meios para promover a saúde da família.
Conclusão:
os valores culturais necessitam ser integrados à assistência para melhoria da saúde indígena, em uma perspectiva de construção de um novo paradigma para abordagem do processo saúdedoença.(AU)