O fato de agentes ambientais, nomeadamente
fármacos,
infecções maternas, e
agentes químicos ou físicos poderem causar danos ao
embrião ou
feto em
desenvolvimento é um problema reconhecido principalmente a partir do século 20. Nos
países em desenvolvimento, existem características especiais que podem tornar esse problema mais agudo. Essas características incluem níveis educacionais e econômicos baixos da
população, alta
incidência de
doenças infecciosas e carenciais, escassos recursos para
saúde e
pesquisa, prática freqüente e sem controle de
automedicação, facilidade de obtenção de medicações que deveriam estar submetidas à
prescrição médica e, finalmente, proibição legal de interrupção da
gestação. Além disso, pode somar-se uma
qualidade ambiental precária ou mesmo
condições de trabalho insalubres durante a
gravidez. No presente
trabalho apresentamos as principais metodologias para
detecção e
monitorização de potenciais
teratógenos, com ênfase especial nos programas desenvolvidos no
Brasil e
América Latina.(AU)