A
própolis, uma substância resinosa produzida pelas
abelhas melíferas a partir de exsudatos coletados em diferentes partes das
plantas, tem sido utilizada há séculos na
medicina popular devido as suas propriedades terapêuticas. Este
trabalho descreve a
padronização de um extrato etanólico de
própolis verde, onde foram identificados os
compostos químicos por CLAE (
Cromatografia líquida de alta
eficiência), caracterização fitoquímica por
cromatografia em camada delgada (CCD), teor de sólidos solúveis, teor de
fenóis e
flavonóides totais e
atividade antioxidante por 2,2-difenil- 1-picrilhidrazil (DPPH). Este extrato etanólico de
própolis verde (EEPV) analisado posteriormente será estudado como agente virucida. Os resultados encontrados evidenciam que este EEPV está dentro dos
padrões requisitados pelo Ministério da
Agricultura,
Pecuária e
Abastecimento, apresentando 9,35% de teor de sólidos solúveis,
atividade antioxidante com CE50% de 9,80 μg/mL, duas classes fitoquímicas,
polifenóis e
flavonóides, identificadas pela CCD, altos níveis de
fenóis e
flavonóides totais (12.93 e 6,05% respectivamente), comprovados por CLAE, o qual identificou altas concentrações de
ácidos fenólicos (
ácido p-cumárico,
ácido diprenil-hidroxicinâmico, derivados do
ácido cinâmico), os quais são atribuídos as propriedades antibacteriana,
antioxidante,
antiviral e virucida.