Síndrome respiratória aguda grave em indígenas no contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil: uma análise sob a perspectiva da vigilância epidemiológica
O total de casos de SRAG foi de 688, com 318 confirmados para a COVID-19. Dos pacientes com a SRAG, 237 evoluíram com alta e 211 com óbito. Para a COVID-19, 81 evoluíram com alta e 155 com óbito. Casos e óbitos por SRAG e COVID-19 predominaram no sexomasculino. Houve pico de casos e óbitos entre os menores de 1 ano e entre maiores de 50 anos. Para SRAG, predominaram casos e óbitos rurais e para COVID-19, urbanos. Houve predomínio de casos da SRAG e COVID-19 nos estados do Amazonas, São Paulo e Pará. Já os óbitos predominaram nos estados do Amazonas, Pará e Roraima.
Conclusões:
As populações ficam sujeitas a situações de maior vulnerabilidade durante a pandemia, constituindo risco para suas saúdes e para o seu patrimônio. Mais pesquisas e ações de vigilância epidemiológica efetivas voltadas para essa população se mostram essenciais.