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Vírus hepatotrópicos e indicadores de qualidade ambiental em ecossistemas aquáticos destinados a ostreicultura no nordeste do Pará, Brasil

Diniz Junior, José Antônio Picanço; Morais, Lena Líllian Canto de Sá; Nunes, Heloísa Marceliano; Ribeiro, Karla Tereza Silva.
ARAÚJO JÚNIOR, José Raul Rocha de. Vírus hepatotrópicos e indicadores de qualidade ambiental em ecossistemas aquáticos destinados a ostreicultura no nordeste do Pará, Brasil. 87 f. Dissertação (Mestrado em Virologia) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2018.
Monografía en Portugués | IED | ID: ied-3540
A ocorrência de contaminantes microbiológicos em águas de rios, destinadas ao cultivo de ostra, assim como nos animais, é de extrema importância para saúde pública. Entre esses contaminantes estão os vírus hepatotrópicos, vírus da hepatite A (VHA) e vírus da Hepatite E (VHE), que são transmitidos por via oro-fecal, podendo causar hepatites A e E, respectivamente. Para monitoramento da qualidade ambiental se faz necessário o uso de indicadores microbiológicos e análises de variáveis físico-químicas. Este estudo tem como objetivo detectar a ocorrência do VHA e VHE no ambiente aquático destinado a ostreicultura no nordeste do Pará, Brasil, e correlacionar com variáveis microbiológicas, físico-químicas e climatológicas. A pesquisa do VHA e VHE baseou-se no método de concentração de água por adsorção-eluição em membrana filtrante e no método de floculação orgânica com leite desnatado, seguido de extração do RNA com kit comercial e transcrição reversa com SSIII- RT. Posteriormente, as amostras foram submetidas à Nested-PCR. A quantificação dos coliformes foi realizada com kit Colilert 18, dos Enterococos com kit Enterolert e bactérias heterotróficas com kit Simplate. As variáveis físico-químicas foram medidas com sonda multiparamétrica e espectrofotometria. As análises estatísticas foram realizadas nos softwares BioEstat v.5.3. As amostras positivas foram purificadas com o kit BigDye XTerminator Purification e submetidas ao sequenciamento com kit BigDye Terminator Cycle Sequencing v3.1 na plataforma 3130xl Genetic Analyzer. De março a dezembro de 2017 foram coletadas e analisadas 84 amostras de água de rio nos municípios de Augusto Corrêa, Curuçá, Maracanã, Salinópolis e São Caetano de Odivelas, sendo que 31% deste total apresentou resultado positivo quanto à presença do VHA. As 26 amostras sequenciadas pertencem ao genótipo IB. O VHE não foi detectado nas amostras analisadas. Não houve diferença significativa entre os métodos de concentração das amostras de água para a detecção do VHA. Considerando a concentração de coliformes termotolerantes, 75% estiveram acima do permitido pela legislação vigente no país, para águas destinadas a ostreicultura. As variáveis físico-químicas que mais influenciaram na detecção dos agentes microbianos são a temperatura, salinidade, turbidez e sólidos totais dissolvidos. Os dados deste estudo demonstram a ocorrência do VHA, genótipo IB, no ambiente aquático dos cinco municípios estudados. Sugere-se a realização de diferentes tipos de métodos de concentração viral, testes moleculares qualitativos e quantitativos, em amostras com diluições diferentes para diminuir a ocorrência de resultados falsos negativos. Portanto, se faz necessário a adoção de medidas higiênico-sanitárias nas comunidades dedicadas ao cultivo deste alimento, para que o mesmo atenda aos padrões mínimos estabelecidos na legislação vigente, visando o interesse da expansão da ostreicultura na região e maior segurança sanitária para os consumidores.