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Hepatite B: frequência da infecção entre comunicantes e contatos, duas décadas após o início da vacinação, no município de Belém, Pará, Brasil

Almeida, Elton Carlos de; Miranda, Esther Castello Branco Mello; Morais, Lena Líllian Canto de Sá; Móia, Lizomar de Jesus Maués Pereira; Nunes, Heloisa Marceliano; Nunes, Márcio Roberto Teixeira.
OLIVEIRA, Candida Maria Abrahão de. Hepatite B: frequência da infecção entre comunicantes e contatos, duas décadas após o início da vacinação, no município de Belém, Pará, Brasil. 122f. Tese (Doutorado em Virologia) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2019. Disponível em: http://patua.iec.gov.br/handle/iec/4214
Monografía en Portugués | IED | ID: ied-4214
A Hepatite B, uma doença hepática causada pelo vírus da hepatite B (VHB), representa um relevante problema de saúde pública. O controle exige uma série de medidas preventivas, sendo a principal a vacinação. O Estado brasileiro disponibilizou a vacina de forma universal, independente de faixa etária e de condições de vulnerabilidade desde o ano de 2016. O homem é o reservatório de maior importância epidemiológica e sua transmissão pode ocorrer por via parenteral, contato sexual ou por transmissão vertical. O estudo objetivou avaliar a cobertura e a efetividade da vacina contra a hepatite B e a frequência da infecção em comunicantes de portadores do vírus da hepatite B, vinte anos após a implantação da vacina no Município de Belém, Pará, Brasil. Trata-se de um estudo transversal, do tipo inquérito domiciliar, descritivo exploratório quantitativo, na linha temática da vigilância dos comunicantes de portadores do VHB, desenvolvido entre julho de 2015 a junho de 2019. A busca de comunicantes e/ou contatos foi realizada por meio de visitas domiciliares aos portadores do vírus notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação, foram realizados testes sorológicos para a hepatite B (HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs) por técnica imunoenzimática; nas amostras anti- HBc isolado ou inconclusivo realizou-se testes para detecção do VHB-DNA, por Reação em Cadeia da Polimerase. A análise sorológica não detectou portadores do vírus, caracterizado pela ausência de HBsAg; o anti-HBc total isolado foi detectado em 2,1% (6/288) das amostras; 4,2% (12/288) foram anti-HBc total/anti-HBs reagentes e 42% (121/288) apresentaram anti-HBs isolado reagente, atribuído à vacinação; 41,7% (120/288) receberam esquema completo (três/quatro doses) da vacina hepatite B e, desses, 48,3% deverão reiniciar o esquema vacinal, pois não fizeram soroconversão. Eram suscetíveis ao VHB 58,3% (168/288) dos participantes da pesquisa. O estudo sugeriu uma baixa endemicidade da infecção pelo VHB no grupo populacional estudado, inclusive com cobertura vacinal abaixo ao preconizado pelo Programa Nacional de Imunização. Os achados evidenciaram um fato inquietante em relação aos adolescentes e crianças, principalmente entre os comunicantes de portadores do vírus, sugerindo a necessidade de incremento dos programas de educação em saúde nessa população. Perceber os múltiplos fatores que estão envolvidos na transmissão da infecção é um desafio e ainda necessita de acompanhamento constante, por esses motivos, sugere-se busca ativa desses contatos por meio de uma vigilância epidemiológica atuante, considerando a realidade encontrada, mesmo após a implantação da vacina ocorrida há mais de 20 anos e a ampliação da cobertura vacinal na população, independente da idade ou condições de vulnerabilidade