Estudados prospectivamente 100 pacientes consecutivos, não randomizados, com idade >= 70 anos, submetidos à revascularização primária e isolada do miocárdio entre janeiro e dezembro de 2000. Os pacientes foram divididos em dois grupos, G1 - 50 pacientes operados com CEC e G2 - 50 pacientes operados sem CEC. Utilizou-se teste de análise univariada ö2, por meio do programa SPSS 10.0, com nível de significância de p < 0,05.
RESULTADOS:
Não houve ocorrência de insuficiência renal ou Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) em ambos os grupos; a incidência de insuficiência respiratória foi idêntica nos dois grupos (4 por cento); dois pacientes do G1 tiveram AVC, e 12 apresentaram baixo débito cardíaco, ocorrências não registradas no G2. A necessidade de suporte ventilatório > 24 h não foi significativa entre os grupos. O tempo médio de internação foi 21,8 e 11,7 dias, respectivamente (NS) e a sobrevida após 30 dias foi semelhante nos dois grupos. Oitenta por cento dos pacientes do G1 tiveram mais de duas artérias abordadas, contra apenas 48 por cento do G2 (p < 0,0001).
CONCLUSAO:
Levando-se em conta apenas o maior número de enxertos nos pacientes do G1, podemos afirmar que a utilização da CEC pode proporcionar uma maior probabilidade de RM completa.