OBJETIVO: Revisar as atuais
estratégias de uso de
analgésicos e
sedativos em salas de
emergência e em unidades de
tratamento intensivo pediátrico.
FONTES DOS DADOS Revisão de
bibliografia realizada na base de dados da
Medline , além de
capítulos de livros de
terapia intensiva pediátrica e da experiência dos serviços dos autores. SíNTESE DOS DADOS Apesar de todos os avanços e
pesquisas no campo da
dor , o uso de
sedativos e
analgésicos em unidades intensivas pediátricas continua deficitário. A
dor e o desconforto associados a situações de
urgência ,
procedimentos invasivos e internações prolongadas ainda resultam em significativa
morbidade aos
pacientes pediátricos criticamente enfermos. A dificuldade de
comunicação do
paciente pediátrico com a equipe médica, a grande quantidade de
procedimentos invasivos necessários à
manutenção da
vida , aliados à antiga premissa de que os mecanismos de
dor não estão bem desenvolvidos nas
crianças , fazem desse tema um desafio nas
unidades de terapia intensiva pediátrica . Neste estudo, revisamos as
drogas mais utilizadas no
manejo da dor e sedação, apresentando novas opções terapêuticas mais largamente estudadas recentemente.
CONCLUSÕES: Nos últimos dez anos, desenvolveu-se uma
consciência mais
crítica em relação à necessidade de promover um adequado alívio da
dor e da
ansiedade inerentes aos
ambientes de
emergência e de
UTI , devendo ser esta uma prioridade no
planejamento terapêutico de
crianças extremamente
doentes .