Trinta
casos de
poliomielite associada à
vacinação oral (Sabin) foram estudados a partir de 4081 notificações de paralisias agudas e flácidas feitas ao Ministério da
Saúde no período de 1989 a 1995, com o objetivo de avaliar a
gravidade do quadro neurológico. Dezesseis
pacientes tiveram
monoplegia, 6
paraplegia, 5
tetraplegia, 2
hemiplegia e 1 triplegia. Foram 56% em
menores de 1 ano, 56,7% no
sexo feminino, 46% dos
casos provenientes do nordeste. Em 10
pacientes foi isolado o
vírus vacinal P2, em oito o P3 e dois o P1. Os demais tinham associações de mais de um tipo de
vírus.
Febre antes ou após o
período prodrômico e o uso de
medicação intramuscular não se relacionaram a maior
morbidade. A
política antipoliomielite adotada no
Brasil levou à
erradicação da
poliomielite pelo
vírus selvagem com um
risco mínimo do ponto de vista epidemiológico, porém ainda com
custos individuais não desprezíveis.