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Obstetric and perinatal effects of active and/or passive smoking during pregnancy

Nakamura, Mary Uchiyama; Alexandre, Sandra Maria; Santos, Jorge Francisco Kuhn dos; Souza, Eduardo de; Sass, Nelson; Beck, Anna Paula Auritscher; Trayna, Evelyn; Andrade, Carla Maria de Araújo; Barroso, Teresa; Kulay Júnior, Luiz.
São Paulo med. j ; 122(3): 94-98, May 2004. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-366398

CONTEXTO:

Objetivamos neste estudo avaliar as repercussões obstétricas e perinatais do tabagismo. A fumaça do cigarro inalada de forma voluntária ou não traz prejuízos sobre o binômio materno-fetal. O período pré-natal pode ser a melhor oportunidade para a realização de campanhas antitabagistas mais efetivas.

OBJETIVO:

Estudar as repercussões do tabagismo na gravidez e no recém-nascido. TIPO DE ESTUDO Prospectivo, por meio de entrevistas realizadas entre as pacientes internadas na maternidade, escolhidas aleatoriamente após a resolução da gravidez. LOCAL Hospital Municipal Vereador José Storópolli, São Paulo, Brasil.

MÉTODOS:

758 Pacientes foram entrevistadas quanto ao tabagismo previamente à alta da maternidade. Os grupos estudados foram compostos de 42 fumantes ativas, 272 fumantes passivas, 108 que inalaram ativa e passivamente, e de 336 mulheres não-fumantes. Os grupos foram comparados entre si quanto a idade, paridade, grau de escolaridade, incidência de abortamento, taxa de cesariana, média da idade gestacional no parto, a freqüência de baixo peso e adequação peso/idade gestacional dos recém nascidos. Para todas as variáveis, consideramos p < 0,05 como estatisticamente significante.

RESULTADOS:

Observamos elevada incidência de tabagismo na gravidez (55,7%) incluindo fumantes ativas (5,5%), passivas (35,9%) e ativas-passivas (14,3%). As fumantes ativas e ativas-passivas mostraram-se com idade e paridade superiores, enquanto as ativas apresentavam menor grau de instrução e maior incidência de abortamentos prévios. Os neonatos de mães tabagistas tiveram menor peso. DISCUSSAO O estudo foi realizado principalmente com pacientes de baixo nível sócioeconomico-cultural, possivelmente explicando a elevada incidência de tabagistas. Ressaltamos que 35,9% das não-fumantes eram, na realidade, fumantes passivas. Estes resultados foram similares àqueles da literatura. O mesmo pode ser dito em relação a ocorrência de aborto e recém-nascidos de baixo peso. A nicotina não filtrada está presente na fumaça de cigarro ambiental, cujo policiamento governamental da poluição se mostra inefetivo. Além disso, atitude típica das jovens adolescentes de permissividade e acesso à livre propaganda do cigarro na mídia contribuem para um início precoce de aquisição do vício durante a gravidez no nossos País. Enfatizamos as dificuldades em quantificar a exposição ao cigarro mesmo em fumantes ativas, pior ainda para as passivas.

CONCLUSÕES:

A fumaça do cigarro inalada de...
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