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Aspergilose orbitária: relato de caso / Ocular aspergillosis: case report

Gus, Patrícia Ioschpe; Bayer, Marcia Cristina; Matos, Guilherme Herrmann; Baes, Cristiane Von Werne; Martins, Maria Fernanda Melo; Vargas Neto, Júlio; Onsten, Thor Gunnar.
Arq. bras. oftalmol ; 68(1): 133-135, jan.-fev. 2005. ilus
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-396370
A presença de fungos na conjuntiva representa constante ameaça para os olhos, pois estes microrganismos, definidos como oportunistas, podem provocar infecções oculares graves, em situações como baixa resistência orgânica, uso de medicações imunossupressoras, antibióticos e alteração epitelial. O objetivo desta, é relatar um caso de aspergilose ocular em paciente imunodeprimida com diagnóstico de hemoglobinúria paroxística noturna. Paciente feminina de 51 anos, internou imunossuprimida e plaquetopênica com diagnóstico de hemoglobinúria paroxística noturna. Ao exame, apresentava acuidade visual de 20/40 OD (olho direito) e percepção luminosa OE (olho esquerdo). Apresentava à biomicroscopia hiposfagma, edema conjuntival bilateral e abscessos conjuntivais múltiplos em ambos os olhos; córnea transparente AO (ambos os olhos). Boa motilidade ocular. A fundoscopia em OD não demonstrava particularidades, em OE havia hemorragia macular. A tomografia computadorizada de órbita revelou infiltração de gordura periocular. A ressonância nuclear magnética mostrou os mesmos achados da tomografia computadorizada, compatível com celulite orbitaria. Foi realizada hemocultura que demonstrou crescimento de Aspergillus sp e a cultura do raspado conjuntival foi negativa. O tratamento sistêmico com anfotericina B demonstrou melhora do quadro ocular, que regrediu completamente após a introdução de colírio de natamicina a 5 por cento. As infecções orbitárias causadas por Aspergillus são incomuns, aparecendo usualmente em pacientes imunodeprimidos. Com freqüência têm curso insidioso, podendo ser confundidas com outros processos orbitarios. O comprometimento imunológico pode inibir a expressão dos sintomas locais e sistêmicos, resultando em confusão diagnóstica. O diagnóstico é feito com exames laboratoriais, mas a cultura pode ser negativa apesar do quadro clínico clássico, dificultando assim, o início do tratamento. Nesses casos inicia-se o manejo, segundo o quadro de sintomas.
Biblioteca responsable: BR1.2