Quarenta e três
pacientes com
epilepsia refratária ao
tratamento medicamentoso foram submetidos à
cirurgia de
epilepsia do lobo temporal no Instituto de
Neurologia de Curitiba, entre os anos de 1998 a 2003. Trinta e nove (90,6 por cento)
pacientes apresentavam
esclerose mesial temporal, e quatro (9,4 por cento),
tumores cerebrais . Dos trinta e sete
pacientes que possuíam avaliação
pós -operatória completa, 83,7 por cento apresentaram
classificação I, segundo Engel (livres de crises incapacitantes).
Complicações pós-operatórias ocorreram em 18,6 por cento uma
infecção da ferida operatória , um
caso de
hidrocefalia , um de
fístula liquórica, dois
casos de
paralisia transitória do
IV nervo craniano e um de
hemiparesia transitória. Não houve nenhum
óbito relacionado à
cirurgia de
epilepsia no presente estudo.