O
transplante de medula óssea é uma opção
terapêutica para os
pacientes com
doenças de acúmulo. Entre 1979 e 2002, oito
pacientes, quatro femininos e quatro masculinos (entre um e 13 anos de idade) foram submetidos a este
procedimento em nosso centro. Seis
pacientes apresentavam mucopolissacaridose (MPS I em 3; MPS III em um e MPS VI em 2), um
paciente apresentava
adrenoleucodistrofia e um apresentava
doença de Gaucher. Cinco
pacientes receberam o
transplante de
doador aparentado e três de
doador não aparentado. Três
pacientes desenvolveram
doença do enxerto versus hospedeiro (dois com MPS I e um com MPS VI) e faleceram entre 37 e 151 dias após o
transplante. Cinco
pacientes sobreviveram entre 4 e 16 anos após o
transplante. Três tiveram melhora clínica (um MPS I, um MPS VI e o
paciente com
doença de Gaucher), um
paciente não apresentou
progressão da doença (
adrenoleucodistrofia) e um
paciente não teve alteração da
história natural da doença (MPS III).