Seis anos após o início da
vigilância epidemiológica para
doença de Chagas em Berilo e José Gonçalves de
Minas , Vale do Jequitinhonha, MG,
Brasil , foi realizado um
inquérito sorológico para verificar se a
transmissão desta
endemia estava ocorrendo naquela área. Uma amostra aleatória de 1.412
crianças , de 7 a 14 anos, foi avaliada. Foram encontradas seis
crianças positivas assintomáticas, totalizando uma
prevalência de 0,4%.
Hemocultura confirmou a
infecção em cinco dos seis
casos positivos. Uma
investigação epidemiológica adicional, revelou importantes antecedentes, tais como
casos da
doença em
parentes e condições de
moradia e ecológicas predisponentes. Nossos resultados demonstram uma
soroprevalência similar (0,4%) em
escolares de 7 a 14 anos àquela observada há seis anos (0,2%) em
crianças de 0-9 anos. Dessa forma, considerando a presença constante de Panstrogylus megistus estes achados reforçam a necessidade de uma
vigilância epidemiológica contínua e aperfeiçoada para
Doença de Chagas naquela região.