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Ressecção laparoscópica pós terapia neo-adjuvante no tratamento do câncer no reto médio e baixo / Laparoscopic resection after neoadjuvant therapy in the treatment of the cancer in the average and low rectum

Melani, Armando Geraldo F; Campos, Fábio Guilherme C. M. de.
Rev. bras. colo-proctol ; 26(1): 89-96, jan.-mar. 2006. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-428757
Desde o início da década de 90, diversas publicações têm reportado equivalência de resultados entre as ressecções colorretais laparoscópicas e convencionais de neoplasias, seja quanto ao número de linfonodos, extensão da ressecção, margens e implantes parietais. Quanto às neoplasias colônicas, séries recentes demonstraram não haver alteração dos índices de recidiva e sobrevida. Entretanto, a avaliação dos resultados oncológicos nas ressecções retais ainda suscita controvérsias. Este trabalho visou apresentar a experiência do Hospital de Câncer de Barretos no tratamento vídeo-laparoscópico do câncer do reto e discutir o impacto do tratamento neo-adjuvante nos resultados intra e pós-operatórios imediatos. Pacientes e

Métodos:

a presente casuística é constituída por série de pacientes operados consecutivamente no período de janeiro de 2000 a janeiro de 2003, submetidos a ressecções pretensamente curativas para tumores T3 ou T4 no reto médio e baixo. Esses pacientes receberam tratamento neoadjuvante e foram operados por videolaparoscopia (LAP) ou laparotomia (CONV) 4 a 6 semanas após. Analisaram-se dados clínicos, cirúrgicos, patológicos, recidiva e sobrevida após seguimento mínimo de 24 meses.

Resultados:

foram computados 43 pacientes (20 LAP, 23 CONV), que não apresemtaram diferença em relação ao gênero, IMC, estadio clínico, tipo de procedimento, tempo de internação, morbidade pós-operatória, linfonodos, tamanho de espécime e margens. A recidiva global foi semelhante entre os grupos (35por cento LAP vs. 26por cento CONV, p=0,43). A curva de sobrevida avaliada pelo método de Kaplan Meier para um período de seguimento médio de 45,6 meses no grupo LAP e 39,8 meses no grupo CONV (p=0,86) mostrou sobrevida global de 76,7por cento (85por cento LAP e 70por cento CONV; p=0,761) sem diferença entre os grupos.

Conclusões:

os dados apresentados indicam equivalência nos índices de recidiva e sobrevida de pacientes portadores de câncer no reto médio e distal, tratados pelas vias de acesso laparoscópica e convencional. A realização de terapia neoadjuvante parece não dificultar a dissecação laparoscópica do reto extra-peritonial, favorecendo a obtenção de resultados oncológicos adequados.
Biblioteca responsable: BR15.1