A
candidíase vulvovaginal é a
infecção da
mucosa vaginal causada por
fungos do
gênero Candida, colonizantes habituais do
trato gastrintestinal, que podem, em condições especiais, tornar-se patogênicos. É uma das
causas mais comuns de
vaginite, com
incidência aproximada de 25 porcento, que acomete cerca de 75 porcento das
mulheres, pelo menos uma vez na
vida e se caracteriza por
leucorréia,
prurido intenso,
hiperemia vulvar,
disúria e
dispareunia. Vários
fatores predisponentes estão relacionados com a ocorrência da
candidíase vulvovaginal gravidez,
diabetes mellitus, uso de
anticoncepcionais hormonais,
terapia de reposição hormonal,
antibióticos e
corticóides,
doenças imunossupressoras e outros. Para haver infeção é necessário um estímulo estrogênico alto, razão pela qual sua ocorrência é mais comum durante o menacme e na
mulher climatérica sob
terapia de reposição hormonal, sendo o processo de adesão do fungo primordial para que ela se estabeleça. Entre as
mulheres que apresentam
candidíase vulvovaginal, cerca de 5 porcento desenvolve a forma
recorrente, definida por pelo menos quatro episódios de
vaginite por
cândida sp no intervalo de um ano. O
diagnóstico é essencialmente clínico, podendo ser corroborado por exame microscópico e excepcionalmente por
cultura. O
tratamento pode ser tópico e/ou sistêmico, sendo os
imidazóis as
drogas mais indicadas